Paulo César
Era. No tempo em que comemorar não ofendia, em que provocar não 'dava gatilho', chuteira era tudo igual (e feia), estádio tinha a geral, falar palavrão não era feio, jogador não queria ficar bonito, não tinha Instagram, jogador tirava foto da casa pra comprovar residência, jogador levava cigarro escondido na bolsa e corria como se nunca tivesse fumado na vida, preço do ingresso não prejudicava o sustento de uma família. Jogo de futebol não era tratado como 'espetáculo de futebol', ir bem vestido demais para o estádio era motivo de chacota, e driblar o adversário era prova de habilidade (quanto mais bagunçasse, melhor)
Longe de mim querer ser chucro ou idolatrar qualquer barbárie, mas a verdade é que parece que esse meio é cada vez mais de porcelana (e uma porcelana cada vez mais frágil)
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