Na noite desta quinta-feira, a Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, justificou as invasões às principais propriedades do clube. Os protestos ocorreram após novo tropeço no Brasileirão, diante do Cuiabá, na quarta-feira.

A princípio, membros da organizada invadiram o CT Joaquim Grava para, segundo o grupo, "realizar uma conversa olho no olho com os jogadores e comissão técnica para falar do momento do elenco", além da importância do clássico contra o Palmeiras, na segunda-feira, pela 13ª rodada do torneio nacional. No entanto, o elenco alvinegro estava de folga, levando a outra atitude dos torcedores - veja a nota abaixo.

Sem sucesso no centro de treinamento, os integrantes da Gaviões da Fiel se dirigiram ao Parque São Jorge para encontrar nomes da diretoria. Durante a invasão, os membros da torcida organizada encontraram Marcelo Mariano, diretor administrativo do clube, que esteve envolvido na polêmica dos pagamentos de comissão ao intermediário com a VaideBet. Na sequência, houve uma conversa com o presidente Augusto Melo, que alegou ter proposta de patrocínio máster em mãos.

"Reiteramos que não apoiamos nenhum tipo de golpe político ou impeachment. Inclusive, os Gaviões agirão para responsabilizar pessoalmente as pessoas de gestões anteriores que colocaram o clube nesta situação financeira atual", reforçou a Gaviões da Fiel, que foi acompanhada, posteriormente, pela presença da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo.

Os protestos se iniciaram na última sexta-feira, após a torcida organizada realizar manifestação pacífica em frente à sede social do Timão. O resultado adverso no Brasileirão, no entanto, inflamou a Fiel, que entoou cânticos contra jogadores, além de pichações nos muros do Parque São Jorge. O Corinthians lamentou o ocorrido em nota oficial.

Veja a nota publicada pela Gaviões da Fiel

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