Saiba quais são as funções que um CEO costuma exercer em um time de futebol
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Por Meu Timão
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O Corinthians busca contratar um CEO no mercado e já tem negócio encaminhado com Fred Luz, ex-Flamengo, para assumir o posto. Posição de liderança em empresas no geral, um CEO pode ter atribuições para diversas competências. Pensando nisso, o Meu Timão traçou as possíveis funções para o cargo no clube do Parque São Jorge. Confira abaixo!
O que um CEO pode fazer no Corinthians?
Num clube de futebol, assim como nas empresas de outros ramos, o Chief Executive Officer (sigla para CEO, ou diretor executivo, em português) - assim como o nome sugere em inglês - coordena a organização e os planos de execução de todos os departamentos presentes. Sendo assim, no Corinthians, o CEO será um líder executivo e pode estabelecer as seguintes tarefas:
- Traçar metas e objetivos para o futebol e demais departamentos, como o de marketing, administrativo e financeiro;
- Coordenar e fiscalizar as ações estabelecidas por cada departamento para o cumprimento das metas;
- Ajudar em decisões sobre a contratação ou demissão de funcionários de execução do clubes (dirigentes).
As competências desse profissional vão desde ações técnicas, com entendimento sobre negócios e administração, até tomada de decisões futuras, com gestão de pessoas, pensamento estratégico e inovação para solucionar possíveis problemas do clube.
Vale lembrar que a liderança executiva de um CEO é diferente da liderança administrativa de um presidente, por exemplo. No Corinthians, o responsável pelo cargo ainda será subordinado à Augusto Melo, que deve manter as decisões finais do clube em mãos, devido ao modelo associativo sem fins lucrativos do Timão. Resumidamente, o CEO estará um cargo abaixo do presidente do clube.
Quais os prováveis motivos para a contratação de um CEO no Corinthians?
A contratação de um CEO no Timão é sugestão da Ernst & Young, empresa contratada por Augusto Melo para realizar consultoria no Corinthians. Os motivos principais para a busca no cargo se dão por conta de uma procura para melhorar administrativamente o clube e passam, principalmente, por dois fatores:
- Crise política, pela polêmica descontinuação do contrato de patrocinador máster da ‘VaideBet’ - que teve como precedente a saída de Rubens Gomes, o Rubão (diretor de futebol) e consequência os desligamentos de Rozallah Santoro (diretor financeiro), Fernando Alba (diretor de futebol adjunto) e Sérgio Moura (superintendente de marketing), além de outros diretores.
- Crise econômica, pela dívida total de quase R$ 2 bilhões. Resultado da dívida da Neo Química Arena (aproximadamente R$700 milhões) e outras pendências financeiras - inclusive ocasionaram um baixo fluxo de caixa no clube, que atrasou os pagamentos de salários e direitos de imagens de jogadores e funcionários do clube.