Na noite desta quinta-feira, a Fiel recebeu a notícia de que Carlos Miguel, atual titular da meta alvinegra, pode deixar o Corinthians já nas próximas semanas. Desde então, uma dúvida surgiu entre os torcedores: a multa rescisória do goleiro.

Hoje, Carlos Miguel tem contrato com o Timão até o final de 2025, após renovação feita ainda na gestão capitaneada por Duilio Monteiro Alves. Neste vínculo foi estipulado uma queda em sua multa rescisória, na virada deste ano, indo de 50 milhões de euros para 4 milhões.

Desta forma, muitos se questionam a razão para a redução drástica do valor. Por isso, o Meu Timão traz todos os detalhes da negociação feita ainda em 2023, a partir de uma posição oficial de Duilio, ex-presidente do clube, enviada à reportagem.

Processo de renovação de Carlos Miguel

Desejo de renovação ainda em 2023

Ainda em janeiro de 2023, quando Carlos Miguel somava apenas duas partidas com o manto alvinegro, seu estafe apontou o desejo por uma renovação de contrato. Na época, Gilmar Veloz, empresário do goleiro, exigiu a redução da multa para assinar o novo vínculo.

Qual o motivo para a exigência?

Carlos Miguel e seu estafe tinham em mente que se um bom desempenho não fosse apresentado no período do novo contrato, não teria razão para uma multa exorbitante para um goleiro reserva. Desta forma, visando uma possível saída por falta de espaço, o pedido para redução do valor foi feito.

Por que o Corinthians aceitou?

Na época, a então diretoria do Corinthians concordou com o negócio pelo fato da titularidade absoluta de Cássio. O clube não contava com um cenário de saída do ídolo e, por isso, aceitou o valor de 4 milhões de euros, ainda considerado "raro" para o reserva da posição. Desta forma, a cúpula alvinegra acreditou que uma possível saída de Carlos Miguel resultaria em uma compensação financeira.

A antiga gestão também cita que mesmo com uma possível saída de Cássio, como aconteceu, o clube teria tempo para acertar uma nova renovação de Carlos Miguel.

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