Casagrande comenta importância de Renato Augusto e cobra reforços do Corinthians
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Por Meu Timão
Renato Augusto vem sendo um dos principais jogadores do Corinthians na temporada
Rodrigo Coca / Agência Corinthians
No último domingo, o Corinthians se despediu do Paulistão após derrota nos pênaltis para o Ituano. Renato Augusto foi desfalque no confronto e sem o camisa 8, o elenco alvinegro sofreu na criação de jogadas. Para o ídolo corinthiano Casagrande, o clube do Parque São Jorge deve se reforçar para o restante da temporada, principalmente no setor de Renato.
No programa Cartão Vermelho, do UOL Esporte, o ex-jogador comentou a qualidade do time com Renato Augusto em campo. Além disso, Casagrande afirmou que será muito difícil encontrar um meia com as características do camisa 9 no futebol atual.
"O time do Corinthians com 11 e o Renato Augusto jogando é um time respeitável, mas aí você precisa mudar durante o jogo. Os treinadores mudam cinco caras e não tem, principalmente aquela posição. Você não vai encontrar um cara do talento do Renato Augusto, mas dá para encontrar um cara que tenha essas características, de bom passe, de enfiar uma bola, de criatividade", disse Casagrande.
Por fim, o ídolo alvinegro falou sobre a dificuldade do Timão em atuar sem Renato Augusto em campo, afirmando uma dependência do elenco em um meia criativo. Com isso, Casagrande cobrou reforços para o restante da temporada do Corinthians, de olho nas competições que preenchem o calendário de 2023.
"O Corinthians é totalmente dependente de um jogador criativo, não necessariamente o Renato Augusto, claro que o Renato faz uma falta imensa, mas sem o Renato não tem ninguém ali que cria, nenhum jogador que vá buscar a bola, ficou um buraco e um elenco que vai disputar Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores, você não pode ter um buraco no elenco", finalizou Casagrande.
Sem Renato Augusto em campo, vale lembrar, o Corinthians ainda não venceu na temporada. Além disso, a falta do meia faz com que o desempenho de outros jogadores do elenco caia, como o caso de Róger Guedes.
