O Corinthians levantou a taça do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino na última semana, ao vencer o Internacional por 4 a 1 na Neo Química Arena. A conquista se deu muito por conta da capacidade do Timão em superar adversidades encontradas ao longo da temporada, como as várias lesões no elenco de Arthur Elias.

Nesta sexta-feira, em entrevista à ESPN, quem falou sobre o tema foi a meia Vic Albuquerque. Na análise da camisa 17 do Timão, o ano atípico realmente impactou na performance da equipe, mas não o suficiente para abalar a maturidade do elenco multicampeão.

"Confiança a gente não pode perder, é metodologia nossa, mente forte e vencedora. O Brasileiro esse ano foi diferente, não só pro Corinthians. Acompanhei a primeira parte e vi os clubes todo evoluírem muito. Isso dificulta a facilidade dos grandes no campeonato inteiro. Tivemos baixas importante, que influenciaram no time, Erika, Kati, isso abala um pouco o sistema e o plano do treinador. São muitos fatores, evolução dos outros, Palmeiras por exemplo, Inter veio bem, então são muitas coisas a se falar, não só a dificuldade nossa, mas evolução dos outros, que dificulta. Sabemos e reconhecemos que não foi a melhor temporada, mas no mata-mata exige maturidade das atletas, minha que cheguei em fase difícil, lesão, e o Corinthians tem isso, saber jogar o mata-mata e ter maturidade pra enfrentar o que vem pela frente", frisou Vic.

Parte dessa maturidade do elenco se dá por um forte trabalho psicológico adotado pelo clube nos bastidores. Ainda que seja uma equipe acostumada a jogar grandes decisões, Vic Albuquerque não menosprezou o trabalho adotado fora das quatro linhas.

"Temos trabalho psicológico com a Djara, nossa psicóloga, temos a exigência do Arthur, que é grande. Ele sempre diz, mesmo quando vencer, queremos mais, exig8imos mais, estamos bem ele quer melhor. Dentro da gente desenvolve o habito, entre nós, vamos puxando uma a outra e pensando só na vitória. Até em treino, nível de dificuldade, entrega alta. Nos treinos tem mais dificuldade que em jogo, porque entre nós nos puxamos, brigamos por aquilo, pedimos mais entrega. No dia a dia vamos puxando, pensando na mentalidade vencedora, pra chegar no jogo e ser automático, a gente desenvolver o ideal do jogo, o que queremos", finalizou.

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