Yago não iniciou a vitória por 2 a 0 sobre a Chapecoense entre os titulares do Corinthians. Porém, ganhou a oportunidade de fazer seu primeiro jogo pós-lesão ao substituir Pedro Henrique, machucado, no início do primeiro tempo. Para o zagueiro, o Timão pode até não ser o mesmo que conquistou o hexacampeonato em 2015, mas está nos trilhos.

“Acho que o time vem crescendo na competição. Se eu te falar que a gente vem fazendo excelentes partidas, estaria mentindo, mas se for analisar jogo a jogo, todo jogo melhoramos em algum aspecto”, afirmou Yago em entrevista à Rádio Globo.

“E as vitórias vêm vindo, não têm nos surpreendido não, a gente esperava sim essa sequência boa de vitórias, como estamos esperando melhorar o futebol, em alguns aspectos, pra poder continuar vencendo”, acrescentou o camisa 3.

Titular desde a saída de Felipe para o Porto (POR), Yago sofreu um trauma ósseo no tornozelo esquerdo dias depois de ser expulso durante a derrota por 2 a 1 para o Fluminense, em 16 de junho, no estádio Mané Garrincha. O jogador só retornou à equipe no último sábado, quando entrou no lugar do jovem Pedro Henrique aos 26min da etapa inicial do triunfo em Chapecó (SC).

Entre outros assuntos, o beque de 23 anos analisou o precoce trabalho de Cristóvão Borges à frente do comando técnico do Corinthians. De acordo com o atleta, o treinador ainda não teve o tempo necessário para introduzir aquilo que acredita e, ainda assim, é responsável pelos recentes resultados positivos – a equipe paulista acumula quatro vitórias consecutivas no Brasileirão.

“Com certeza, a vitória te dá mais tranquilidade pra trabalhar, dá tranquilidade pro Cristóvão poder chegar, implantar alguma coisa que já é do perfil dele, algo que é normal, um trabalho diferente, são cabeças diferentes. Ele vem mantendo a mesma linha e as vitórias têm dado mais tranquilidade pra ele começar bem o trabalho”, explicou Yago, que comparou Cristóvão com seu antecessor, Tite, hoje na Seleção Brasileira.

“É difícil falar da diferença, dá mais pra falar da semelhança. Ele e o Tite são caras que presam bastante a pessoa, não somente o campo, mas presa o vestiário, a união. As diferenças no campo, pra ser sincero não posso te falar. Trabalhei só em três treinos, foi o primeiro jogo meu. É mais fácil falar das semelhanças”, finalizou.