A diretoria do Corinthians tem motivos para comemorar, mas o torcedor alvinegro não muito. Estranho? Quem explica é o diretor adjunto de futebol, Eduardo Ferreira.

Em entrevista concedida nesta quinta-feira, no CT Joaquim Grava, em meio à apresentação do atacante Bruno Paulo, ex-Audax, o dirigente comemorou a saúde financeira do clube após quase um ano e meio de gestão de Roberto de Andrade. No entanto, a chegada de um nome de peso para reforçar o elenco neste segundo semestre foi freada.

"Importante até mandar uma mensagem para o torcedor. A diretoria, em nome do presidente, nós tivemos as receitas balanceadas, pagamos os últimos meses. Agora o cube está numa situação tranquila, porém não vai fazer loucura", declarou o cartola.

"Sabemos que um jogador de grande porte que venha a ser contratado tem um valor muito alto. Estamos atentos em todas as posições possíveis. Caso apareça algo bom para o cube financeira e taticamente, vamos estar viabilizando. Mas deixar bem claro que nenhuma loucura será feita no segundo semestre", completou.

Fato é que, antes mesmo de a chegada de Cristóvão Borges, o Corinthians já vinha monitorando dezenas de jogadores no mercado brasileiro e em alguns países da América do Sul. Sempre que algum alvo era estabelecido, o cenário se repetia: primeiro contato do clube e susto da diretoria com valores considerados altos.

Atualmente, são vistas como prioridades no Corinthians as contratações de um lateral-direito e um centroavante. O primeiro chegaria para ser reserva imediato de Fagner, que deve marcar presença nas convocações de Tite na Seleção e, portanto, se tornar desfalque do Timão em diversos jogos. O segundo, por sua vez, seria substituto de Vagner Love, haja vista que nem André nem Luciano vêm correspondendo na função de homem-gol.