A questão é: cadê essas provas? Por que não foram apresentadas ao Ministério Público, polícia ou Poder Judiciário? Por que foram usadas apenas para fazer uma 'acusação' por meio da mídia ao invés de serem apresentadas a quem tem competência para investigar?

Todo cidadão tem o dever moral de comunicar a ocorrência de crime.

Acho super interessante que agora os 'jornalistas' conseguem acesso até às contas bancárias de empresas que negociam com o Corinthians.

Aprendi que sigilo bancário só era 'quebrado' com autorização judicial e somente partilhado entre as partidas envolvidas (justiça, MP, pessoa física ou jurídica investigada), mas as coisas devem ter mudado para garantir a lisura de todos aqueles que, pelo menos, se aproximem do Corinthians.

A matéria do referido jornalista diz que o blog está 'fartamente documentado'.

Se assim for, ele deveria comunicar a ocorrência ao Ministério Público ou delegacia de polícia, mas sem qualquer relação com o Corinthians e explico o porquê.

O Corinthians (empresa A) fez um pagamento para uma pessoa jurídica (empresa B) que lhe prestou serviços (se o preço ou a própria prestação são questionáveis, isso não vem ao caso, pois, embora possa ser imoral, não é ilegal).

Se esta empresa (B) repassa os valores para uma terceira empresa (C) constituída apenas como fachada para repartição de valores, estaríamos aí diante de uma possível sonegação fiscal, ou mesmo lavagem de dinheiro, dentre outros crimes fiscais.

Aí entra a competência do Ministério Público para apurar as infrações perpetradas pela empresa (B) que recebeu dinheiro do Corinthians (A) e repassou à empresa de fachada (C).

No curso da investigação, pode haver uma quebra de sigilo bancário e se apurar que algum dirigente (do Corinthians) estava sendo favorecido. Nesse caso, haverá, por óbvio, sua responsabilização criminal e estatutária (dentro das normas associativas do SCCP).

Em suma, se QUALQUER empresa (B) que recebe pagamento do Corinthians (A) (ou de qualquer outra empresa, clube, associação, pessoa física, jurídica ou alienígena), está utilizando de empresas fantasmas (C) para sonegar impostos, lavar dinheiro ou praticar qualquer outra infração, deverá ser apurada a responsabilidade desta empresa (B).

Só então, acaso verificada a participação de algum agente do clube/empresa/etc. Que fez o pagamento (A), é que se poderá falar em responsabilização/impeachment deste agente.

A resposta é simples: dívidas. Muitas dívidas.
O clube não tem dinheiro para as despesas correntes, então se vê desesperado pra fazer dinheiro rápido.

Fonte?

Infelizmente, também faleceu o grande Silvio Luiz. 'Olho no lanCE'.

Vindo ou não, Tio Paulo tem que cair fora.

Rojas foi contratação do Duílio.

Mateus França, até onde jogou, foi bem (houve cagada no processo de aquisição? Houve, mas o negócio não foi ruim).

Pedro Raul é o negócio mais 'ruim' dessa sua lista, porque teve um valor de aquisição realmente caro. Mas, até o momento, não se revelou nenhum pereba e é jovem, acredito que ainda pode dar um retorno financeiro ao clube, além de ser uma opção para a ausência do Yuri Alberto (embora o técnico tenha insistido no Romero de centroavante).

Olhe isso é bem complexo.

Porque, em termos de resultados, seria bastante insatisfatório para a grandeza do Corinthians.

Agora, se (um 'se' bem grande) estivéssemos vendo a reorganização do clube, com redução substancial da dívida, tomada de decisões mais profissionais (seja em contratações, demissões, planejamento), crescimento/exposição da marca, entre outros fatores, os resultados ficariam em segundo plano.

Claro, isso também deveria estar associado com uma elevação no desempenho futebolístico. Quero dizer, ficar em 6º não seria visto de forma ruim se o futebol tivesse um nítido avanço.

Mas nos tempos do Sylvinho não vimos absolutamente nada disso, então, é complexo.