Mario Carpegiani
Vivemos uma Democracia? Será?
Falando de Futebol é simples, esses citados, não tem mais condições de jogarem no Corinthians.
Acabou o Ciclo deles.
Meu maior Ídolo do Corinthians, um jogador que eu acompanhei desde o time Aspirante da época, chama-se Roberto Rivelino e por muito menos foi mandado embora, para ser Campeão em outro Clube.
Um Jogador que já tinha um título de Campeão Mundial em 1970.
Vamos parar com essas frescuras todas, senhores, Augusto Melo, Fabinho Soldado, Rubão et. Etc. Etc.
em Bate-Papo da Torcida > Equilibrando gratidão e renovação: o desafio da gestão esportiva
Em resposta ao tópico:
A gestão do Corinthians tem sido alvo de críticas recorrentes, principalmente no que diz respeito à saída de ídolos do clube. Esta não é uma situação nova; ao contrário, é um padrão que perdura ao longo das diversas diretorias que passaram pela instituição.
É indiscutível a contribuição de jogadores como Cássio, Paulinho e Fagner para a história do clube. No entanto, é doloroso admitir que o tempo desses ícones já passou. Como torcedor, é natural sentir gratidão e resistência à ideia de vê-los partir.
Entretanto, a diretoria não pode permitir que o sentimento de apego influencie suas decisões. É crucial adotar uma abordagem mais racional e pragmática. Não se trata de descartar abruptamente jogadores que foram fundamentais, mas sim de reconhecer quando atingiram seu auge e não podem mais oferecer o mesmo nível de desempenho.
O respeito pela história do clube é essencial, mas também é imprescindível ter um olhar voltado para o futuro. O Corinthians não pode se contentar apenas com glórias passadas; é necessário almejar conquistas ainda maiores.
Cabe à direção do clube ter a sensibilidade e discernimento para identificar quando um jogador não mais se encaixa nos planos e objetivos da instituição.
Um exemplo elucidativo pode ser observado no Real Madrid, que não hesita em dispensar ícones como Cristiano Ronaldo, Casillas, Raúl e Sergio Ramos quando necessário. Se o Real Madrid adotasse uma postura semelhante à dos dirigentes corintianos, dificilmente estaria na posição de destaque que ocupa atualmente, sendo considerado por muitos como o maior clube do mundo.
Além disso, exemplos dentro do próprio país não faltam. Clubes como Palmeiras e Flamengo demonstram uma postura mais assertiva em relação à renovação do elenco. Recentemente, dispensaram jogadores de renome, como Felipe Melo e Everton Ribeiro, mostrando que estão dispostos a priorizar o interesse da instituição acima de qualquer vínculo emocional.
Esta é apenas minha modesta opinião, sujeita a discordâncias e críticas, afinal, vivemos em uma democracia e torcemos para o clube mais democrático do mundo.