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Diretor financeiro do Corinthians promete ajustes na folha e quitação de dívidas no próximo mês

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Por Meu Timão

Novo diretor financeiro, Rozallah Santoro, fala de folha salarial do Corinthians, dívidas e mais

Novo diretor financeiro, Rozallah Santoro, fala de folha salarial do Corinthians, dívidas e mais

Meu Timão

Com a chegada de uma nova gestão em janeiro, o Corinthians passa a contar com a presença do diretor financeiro Rozallah Santoro no time liderado por Augusto Melo. O profissional chega com expectativas e considera as saídas de Renato Augusto, Gil, Giuliano, Cantillo e Fábio Santos como medidas necessárias para abrir espaço na folha salarial.

“Em 2023, tivemos uma situação em que fomos a quarta maior folha salarial do país. E, se olharmos quem chegou na última rodada do Brasileiro com chance de título, tínhamos a primeira folha, a segunda folha, a terceira folha, e o intruso ali era o Grêmio, que de fato foi mais eficiente na gestão de verba que tinha disponível. O Corinthians tem hoje jogadores emprestados que pagamos salário, e esses contratos vencem ao final do ano e não serão renovados. Já tivemos saídas de Renato, Gil, Giuliano, Cantillo e Fábio Santos. Se somarmos tudo isso, temos espaço na folha de R$ 6 milhões por mês. É dentro desse espaço o desafio do futebol de encaixar essas peças de reposição", disse à Gazeta Esportiva.

Em relação às pendências financeiras, Rozallah relatou que tudo está sendo mapeado para ser resolvido já no início de 2024. Ele afirma que a premiação da CBF será utilizada para pagar uma das parcelas do 13º, e além disso, promete pagar uma parcela atrasada de direito de imagem com valores que o clube tem a receber.

"Isso está mapeado para ser resolvido agora no início do ano. Tem uma parcela de 13º que vai ser paga com premiação que vamos receber da CBF agora. E temos uma parcela atrasada de imagem que deve ser quitada nas primeiras semanas de janeiro, com antecipação de valores que temos a receber”, revelou.

Sob a gestão de Duilio, o Corinthians adotou predominantemente a estratégia de contratações por empréstimo ou de jogadores sem contrato, minimizando os custos do clube para além de salários, direitos de imagem e luvas. Rozallah, observando positivamente esse caminho, expressa sua aprovação pela ideia de troca de jogadores, ressaltando, no entanto, que nada ocorre de forma gratuita nesse cenário.

"Esse é um caminho bastante razoável, mas temos que ter cuidado, pois nada é de graça no futebol. Você incorpora custos na mensalidade. Depois, você tem que encaixar aquilo no orçamento mensal. Mas o caminho, sem dúvida, além da questão de utilizar bem esse recurso, é que você tem a questão de eventualmente propor alguma troca de jogadores com outro time. Já se falou eventualmente de trocas com Flamengo, Cuiabá... São coisas que venho escutando de fora", falou o diretor financeiro.

Sobre Gabigol e Moscardo

Rozallah abordou também o interesse do Corinthians no atacante do Flamengo, Gabriel Barbosa, o Gabigol. O diretor financeiro não descarta a contratação e afirma que o clube precisará explorar alternativas, como a entrada de novos investidores e a geração de receitas adicionais, para viabilizar a chegada de um jogador desse "calibre".

"A gestão financeira sempre trabalha com alternativas. Se, de fato, for uma decisão do presidente trazer um jogador do calibre do Gabigol, com esse custo, vamos ter que escolher o que não pagaremos em outras linhas. É questão de remanejar. Entendi que vamos ter investidores com disposição de participar desse tipo de negócio… Entrando receita nova, a gente vai buscar compor e, obviamente, no final do dia, essas coisas precisam ser compensadas. Temos um desafio de entender o que tem na mesa, o que temos disponível, e entender que cobrir um lado vai ser descobrir o outro", relatou.

A eventual transferência de Gabriel Moscardo para o Paris Saint-Germain, da França, representa uma potencial fonte de alívio para os cofres do Corinthians. O diretor financeiro indicou que, se os valores forem confirmados, o clube pode receber cerca de R$ 90 a R$ 100 milhões, montante que pode ser direcionado para o pagamento de dívidas e outras obrigações financeiras.

Financeiramente, se os valores que foram falados se confirmarem, a parte do Corinthians deve ser na casa dos R$ 90 a 100 milhões. Esse dinheiro é super bem-vindo para compromissos de curtíssimo prazo, com parcelas atrasadas, valores atrasados de obrigações. Espero poder usar esse valor para dar uma suavizada no caixa", falou.

Veja mais em: Dívida do Corinthians, Elenco do Corinthians e Diretoria do Corinthians.

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