Justiça rejeita habeas corpus a preparador preso por ato racista contra a torcida do Corinthians
3.7 mil visualizações 45 comentários Reportar erro
Por Maria Beatriz de Teves e Vitor Chicarolli
A Justiça de São Paulo negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Sebastián Avellino, preparador físico do Universitario, do Peru, acusado de racismo contra torcedores do Corinthians no playoff da Sul-Americana. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, dois dias após o ocorrido na Neo Química Arena.
O preparador físico encontra-se detido preventivamente desde a última quarta-feira, após uma audiência de custódia realizada no Fórum Criminal Ministro Mário Magalhães, na Barra Funda. A defesa do uruguaio, ao solicitar um habeas corpus, argumentou que a prisão foi "desproporcional".
Vale destacar que o ato cometido por Sebastián Avellino foi presenciado por torcedores corinthianos, levando à sua detenção em flagrante logo após o término do jogo. Além disso, um vídeo circula nas redes sociais, mostrando Avellino imitando um macaco enquanto olha para a arquibancada e se dirige ao vestiário.
Avellino encontra-se detido em uma cela, aguardando o desenrolar do caso para definir sua situação. No Brasil, ele tem a companhia de Jean Ferrari, chefe da delegação do Universitario. Segundo informações da ESPN, o uruguaio conta com o suporte de dois advogados brasileiros, que devem seguir tentando um habeas corpus para buscar sua libertação.