Cássio elogia Carlos Miguel e revela bastidores de classificação às quartas da Libertadores
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Por Meu Timão
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Cássio contou bastidores da classificação contra o Boca Juniors na Libertadores 2022
Rodrigo Coca / Agência Corinthians
Com possibilidade de retornar ao gol do Corinthians no confronto contra o Atlético-GO pela Copa do Brasil, o goleiro Cássio não deixou de valorizar o bom trabalho feito por Carlos Miguel na meta corinthiana. O arqueiro de 23 anos fez sua estreia pelo Timão no último domingo.
Após a partida, Carlos Miguel revelou bastidores de conversas com Cássio antes e depois da vitória contra o Atlético-MG. O jogador recebeu uma mensagem de texto do Gigante e, nesta segunda-feira, durante o Bem, Amigos, do SporTV, foi elogiado por sua dedicação.
"Claro (que mandei a mensagem). É um grande menino. Miguel chegou esse ano com a gente, fez um jogo bem seguro. Ele tem 23 anos. É um menino que trabalha muito, se dedica, assim como o Donelli também, e o Allan. Acho que o Corinthians está bem servido de goleiros", afirmou Cássio, que ainda destacou que os 2,04m de altura de Carlos Miguel são favoráveis ao arqueiro.
"Antigamente, se falava de goleiros altos e acho que, hoje em dia, em média, goleiros menores de 1,90m acabam ficando um pouco para trás. O treinamento também ajudou muito nisso. Hoje os goleiros altos não são mais goleiros lentos, são goleiros que trabalham para ser rápidos. Então mudou, inverteu. Hoje vejo os meninos irem treinar e são meninos bem altos", completou.
Durante a entrevista ao programa, Cássio também relembrou a marcante classificação contra o Boca Juniors, nas oitavas de final da Copa Libertadores 2022. O goleiro foi fundamental para a classificação, mas destacou que foi preciso muito estudo e calma para as tomadas de decisão, principalmente na cobrança de Darío Benedetto.
"Acho que o pênalti mudou muito hoje em dia. Hoje tem muito estudo, muitas situações. Ele (Benedetto) é um jogador que tem muita personalidade, não sei se eu ia defender, mas eu tinha muita convicção que ele iria bater naquele canto. Ele bateu no mesmo canto, acertou a trave. Mas é uma situação que não tem para onde correr, se ele fizesse o gol, estaríamos eliminados (risos). Mas eu tinha convicção e confesso que estava muito tranquilo, ou que eu defenderia, ou que isso aconteceria. Estávamos muito confiantes. Quando ele errou, ai pensei... 'agora...' (risos)", contou Cássio.
Cássio ainda brincou com a possibilidade de ter que efetuar uma das cobranças de pênalti. O jogador lembrou que estava na oitava cobrança e que, se Gil não marcasse, ele precisaria fazer a batida. O goleiro revelou que treina as cobranças, mas que prefere ficar apenas nas defesas.
"Fiz minha parte e já estava na oitava cobrança... Se ele (Gil) não faz, eu ia ter que bater (risos). Então pensei, preciso pegar para me livrar, se não ia ter que bater. Mas eu treino (batidas)... Acho que não dá tempo de pensar que eu fiz minha parte, eu só queria defender e, por ter sido capitão, tive a chance de escolher. Escolhi pegar primeiro para tentar dar tranquilidade para quem vier bater depois. Eu não costumo ver o Gil bater pênalti, mas ele foi muito bem", explicou o ídolo, que negou que houve qualquer tipo de conversa prévia para levar a disputa para as penalidades.
"Eu confesso que estudei muito os pênaltis. A gente sabia, conversamos que existia a possibilidade, então precisava estar em sintonia. Ele (Marcelo, treinador de goleiros) fica no banco mostrando onde eu tenho que cair. Não houve conversa de vamos levar para os pênaltis, mas sabia que podia acontecer e me preparei para isso", encerrou.