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Diferença física, minutos parados e alteração no time titular: Vítor Pereira analisa Majestoso

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Por Meu Timão

Vítor Pereira fez uma análise sobre os fatores que levaram o Corinthians a mais uma derrota em clássico

Danilo Fernandes / Meu Timão

O Corinthians conheceu mais uma derrota em clássico neste domingo ao ser superado pelo São Paulo no Morumbi, por 2 a 1. Ao final da partida, Vítor Pereira fez uma análise do Majestoso, indo desde sua escolha pelo time titular até o desgaste físico de seus atletas.

Em relação ao 11 inicial, Vítor Pereira fez uma alteração se comparado este time ao último: Giuliano entrou no lugar de Gustavo Mosquito. O treinador explicou que seu objetivo não foi atingido e, por isso, ele fez alterações ao longo do jogo.

“Foi isso que expliquei até aqui. Não surgiu como eu pensei, retifiquei logo que possível e tivemos até o intervalo algumas dificuldades fundamentalmente em termos de dinâmica ofensiva, que o jogo não saia. Mas depois do intervalo, quando tivemos a oportunidade de corrigir explicando o que pretendíamos, a segunda parte foi diferente, tivemos mais qualidade”, explicou em entrevista coletiva.

Em seguida, Vítor analisou o desgaste físico de sua equipe. O Corinthians teve uma partida com disputa de pênaltis na última quinta-feira, enquanto os adversários entraram em campo na terça. Assim, o treinador corinthiano colocou como inviável a recuperação da equipe e lamentou não ter enfrentado o São Paulo "nas mesmas circunstâncias".

Para quem já jogou futebol, para quem está dentro da realidade do ponto de vista fisiológico com pressão do ser humano, é muito fácil entender que uma equipe que tem 67 horas de compreensão desde o último jogo, chega a uma semifinal e enfrenta outra equipe que tem mais dois dias de compreensão que nós, não é preciso abrir um livro para saber que o estado da nossa equipe é completamente diferente em termos de intensidade, que não é possível porque fisiologicamente está fora da questão recuperarmos em 67 horas, para além dos jogadores que já têm uma certa idade e têm qualidade evidenciarem a sua qualidade precisam estar no mínimo recuperados", lamentou Vítor.

"Lamento não termos a oportunidade de enfrentar a equipe do São Paulo nas mesmas circunstâncias. A questão da intensidade tem a ver com isso, não conseguimos recuperar, chegamos nesse jogo muito mais cansados que eles. Equilibramos com mudança de estrutura, do sistema, organizamos a equipe no sentido de darmos resposta a incapacidade física. No segundo tempo, conseguimos criar, fizemos um gol e criamos duas grandes oportunidades de gol, pena que no melhor período da nossa equipe sofremos o segundo gol, mas os jogadores foram bravos, tentaram, mas de fato é impossível jogar com qualidade quando o tempo de recuperação foi diferente de uma equipe para outra”, analisou.

A análise seguinte diz respeito ao segundo tempo e, especificamente, aos minutos de acréscimos. Na visão do treinador, a equipe alvinegra melhorou na segunda etapa melhor e sofreu o gol em seu melhor momento no jogo. Além disso, ele fez críticas ao tempo adicional, que teve pouca bola rolando.

"Na primeira parte, (o São Paulo) mostrou que estava mais fresco que nós, mas que na segunda parte parecíamos estar com mais capacidade de ter bola e oportunidade de gols que eles, que acabaram depois em um contra-ataque fazer o segundo gol", expôs o treinador.

"Acho que fizemos uma segunda parte com mais qualidade, mesmo cansados. Da parte final do jogo também, isso é uma opinião minha, perde-se muito tempo. Para mim, a bola está muito tempo fora, o goleiro perde muito tempo, há faltas, e depois demora para discutir a falta, e depois até que ela seja marcada, e isso vai quebrando. Como eu tenho que corrigir coisas na minha equipe, isso são coisas que acho que devem ser corrigidas para o nível do futebol evoluir", completou em seguida.

Por fim, Vítor expressou seu descontentamento com mais uma derrota. O treinador voltou a falar das condições difíceis de seus compromissos até o momento e ressaltou o pouco tempo de trabalho, além de frisar o espaço que pretender dar à base.

"Isso não tá na minha natureza (estar acostumado a perder), não há duvida que eu não nasci pra perder. Vivo mal com a derrota. Mas tenho que ser realista e perceber que cheguei há um mês, disputei três clássicos, todos fora de casa, em condições difíceis, pressão entre jogos, quase sem oportunidade de trabalhar. Claramente precisamos dar resposta pra calendário, competições, então preciso trazer, evoluir os mais jovens, para se tornarem de fato jogadores que nos dão soluções, precisamos trabalhar com eles", disse o treinador.

"Hoje Robson, por exemplo, fez ótimo jogo, me deu resposta que eu precisava. Outro jogadores vão ter oportunidade também, ainda não conseguimos dar, mas vão ter. Hoje foi uma semifinal, arriscamos, mas jogadores de qualidade cansados não jogam seu nível, isso é claro. Temos que evoluir os mais jovens, tem que ganhar para ajudar a gente, vamos trabalhar e melhorar nosso nível. Não fiz pré-temporada com a equipe, está sendo agora isso, com o campeonato rolando, jogando sem treinar, ou treinando com a equipe que não joga. Esse foi o risco que eu assumi, foi em conjunto, e vamos melhorar, corrigir e melhorar a qualidade jogando", completou, expressando seu pensamento.

Veja mais em: Vítor Pereira, Majestoso, Corinthians x São Paulo e Campeonato Paulista.

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