Análise: Corinthians massacra um fraco Santos em dia no qual todos jogaram bem
6.2 mil visualizações 85 comentários Reportar erro
![Tomás Rosolino](http://cdn.meutimao.com.br/_upload/autor/tomas_rosolino_l_m.jpg)
Por Tomás Rosolino
Gabriel Pereira, Du, Jô e Flávio de Oliveira comemorando gol contra o Santos
Danilo Fernandes / Meu Timão
O Corinthians fez neste domingo o seu jogo mais plástico no Campeonato Brasileiro e só não goleou o Santos porque mostrou muita ineficiência na finalização. No reencontro com Fábio Carille, o Timão viu todos os seus jogadores terem uma boa atuação, dos 11 titulares aos três substitutos.
O único fator desabonador para a avaliação é constatar que o time rival praticamente inexistiu em campo. Com tempo para pensar o jogo, o Timão jogou fácil, tabelou, achou espaços e não foi exigido na defesa pela primeira vez em todo o Campeonato Brasileiro. Só Angelo, que entrou no segundo tempo, tentou algo.
Como isso não é problema para o corinthiano, há de se ressaltar o desempenho bem acima da média do volante Gabriel, com oito desarmes, nove de dez duelos vencidos em campo e 95% de acerto no passe - 100% em lançamentos. O camisa 5 se matou em campo e mereceu o gol no pivô bem feito por Jô.
Impossível não citar o camisa 77 também. Outra vez dentro de Itaquera o atacante corinthiano foi decisivo, mostrando a precisão necessária para abrir o placar no começo do segundo tempo, além de participar diretamente do gol de Gabriel. Poderia ter pelo menos mais duas assistências, mas o preciosismo de Róger Guedes na finalização evitou isso.
Renato Augusto, com espaço, dançou em campo e confundiu a marcação adversária a todo momento. Gabriel Pereira voltou a jogar bem e o Timão enfim teve Willian de volta - ainda sem o ritmo ideal, mas o bastante para arrumar boas jogadas pelo lado direito.
Fagner, liberado para o ataque, foi mais um armador para a equipe, que parece se consolidar como mandante cada vez mais. Falta agora saber se, com torcida, o Corinthians vai conseguir vencer longe dos seus domínios também.