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Ramon Lima exalta torcida do Corinthians e destaca projeto do clube para a base

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Por Luis Speyer Fabiani

Ramon Lima estreará nesse sábado pelo Corinthians

Ramon Lima estreará nesse sábado pelo Corinthians

Agência Corinthians

Após um ano e meio sem compromissos oficiais, o Corinthians Sub-15 voltará à ação. Neste sábado, o Timãozinho enfrentará o Guarani, às nove da manhã, em partida válida pela primeira rodada do Brasileirão Sub-15.

Além de um elenco quase inteiramente renovado, o Timão terá novidade também no banco de reservas. Ramon Lima, recém-contratado do Flamengo, iniciará seu trabalho como treinador da categoria Sub-15 do Corinthians. Ele assume o cargo deixado por Carlos Leiria, que deixou o Corinthians rumo ao Panamá, onde hoje treina o San Francisco FC.

Em conversa exclusiva com o Meu Timão, Ramon detalhou seu estilo de jogo, e assegurou que prioriza a formação individual dos atletas.

"O estilo do treinador Ramon é de um futebol bem jogado, acima de tudo, de conseguir formar grandes equipes, grandes jogadores, jogadores inteligentes, jogadores que possam resolver os problemas que o jogo nos traz. Independente do contexto, um jogador inteligente vai conseguir resolver esses problemas. E o futebol, acima de tudo, de imposição, de controlar o jogo, seja pela posse, seja pela finalização, mas que sejamos protagonistas desse jogo" explicou, ao Meu Timão

O novo treinador do Timão terá em mãos um dos elencos mais badalados da categoria no país. Afinal o Corinthians é o time com mais representantes nas listas recentes de convocações da Seleção Brasileira Sub-15.

Ramon ainda detalhou seus objetivos para a temporada e destacou o projeto de base proposto por Carlos Brazil, gerente das categorias inferiores do Timão. Leia a entrevista completa abaixo!

Veja a entrevista exclusiva com Ramon Lima, treinador do Corinthians Sub-15

Sobre estilo de jogo. Quais suas ideias e maiores inspirações como treinador?

"O estilo do treinador Ramon é de um futebol bem jogado, acima de tudo, de conseguir formar grandes equipes, grandes jogadores, jogadores inteligentes, jogadores que possam resolver os problemas que o jogo nos traz. Independente do contexto, um jogador inteligente vai conseguir resolver esses problemas. E o futebol, acima de tudo, de imposição, de controlar o jogo, seja pela posse, seja pela finalização, mas que sejamos protagonistas desse jogo.

É o estilo que admiro, e me identifico com treinadores que também buscam esse estilo de futebol, de marcação pressão, de ter a bola o tempo todo mas com objetivos de um futebol ofensivo acima de tudo, mas que busque o equilíbrio em todos os momentos"

Você vem de longo trabalho no Flamengo, onde passou por todas as categorias de base. Quais experiências traz de lá?

"Sobre as minhas últimas experiências, acredito que tudo vai agregar, tanto na minha vida pessoal, como profissional. Por onde eu passei, com certeza eu busquei evoluir em diversos aspectos, nas diversas visões, e eu tenho consciência de onde estou.

Uma nova história, tem que construir um novo ciclo, e vou buscar me adaptar à cultura, à história do clube. Fazer o melhor possível dentro do contexto que eu estou, que é um clube de massa de grande torcida, de uma torcida apaixonada, e eu tenho que entender isso e me adaptar o mais rápido possível."

Quais são os principais focos de um treinador Sub-15. O foco é mais individual do que coletivo?

"Acho que é uma categoria muito importante para uma transição, tanto no módulo formativo para alto rendimento, como uma transição de desenvolvimento humano, do adolescente, é uma fase bem sensível.

Eu acredito muito na questão da capacidade técnica, que tem que ser desenvolvida, isso ainda talvez é mais agravante agora, pelo período que eles passaram parados, sem competição, sem jogos, sem treino. Tem que ser muito bem desenvolvida, mas acredito que o equilíbrio de tudo, o que muda de uma categoria para outra é a ênfase. Talvez a ênfase no Sub-20, na tática coletiva, vai ser maior que no 15, mas aqui também vai existir esse conteúdo. Acho que o que vai de uma categoria para outra é simplesmente a ênfase.

Como é o trabalho de recuperação de ritmo dos jogadores, após tanto tempo sem jogos?

"Esse processo no Sub-15 tem sido interessante, toda essa preparação, e esse último mês de preparação para o Campeonato Paulista, a gente tenta controlar ansiedade deles. É um ano e meio, quase dois anos, sem competição oficial, mas isso aconteceu para todo mundo, não foi só para a gente, buscamos fazer uma construção coletiva, o dia-a-dia tem sido bem bacana, os meninos bem disciplinados, bem atentos àquilo que a gente tá tentando passar para eles. E as expectativas são as melhores possíveis, do processo, da subida de algum jogador ou não, e a gente tem que encarar com naturalidade, esperando fazer uma grande estreia nesse Paulista"

O Corinthians é quem mais tem convocados para a Seleção Sub-15. É um elenco acima da média?

"Sobre a competição, e as convocações, acho que isso é um balizador interessante. Mas o que a gente pensa é que, em toda categoria de base, o objetivo é formar jogadores. No meu contexto de Sub-15, é tentar fazer a transição do maior número de jogadores para o juvenil, mas a gente entende que no Corinthians temos que buscar títulos sempre, os jogadores precisam dessa consciência, pelo tamanho e pela grandeza do clube. Então a gente não pode pensar diferente, qualquer competição que a gente disputar, temos que brigar pelo título"

Como foi o projeto de base apresentado para você? O que te convenceu a assumir o clube?

"Eu vim na gestão do Carlos Brazil, acho que não tem algo mais encantador que isso, trabalhar ao lado de um gestor extremamente qualificado, reconhecido nacionalmente, então isso foi um grande atrativo. Outro, não menos importante, foi a torcida do Corinthians, a grandeza do clube, um clube de massa, e os profissionais que estão aqui no meu dia a dia e tem sido bem bacana, crescimento profissional muito grande, espero aproveitar da melhor forma possível"

Veja mais em: Base do Corinthians.

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