Gasto de aproximadamente R$ 3,5 milhões com o Sub-23 incomoda futebol profissional do Corinthians
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Por Meu Timão
Excesso de contratações no Sub-23 geram incômodo no departamento de futebol profissional do clube
Divulgação
As recentes contratações para o Sub-23 geraram um incômodo no departamento de futebol profissional do Corinthians. O motivo pelas criticas internas seria a pouca influência dos responsáveis pela equipe profissional em negociações da categoria, sendo que alguns nomes chegam sem um aval sequer. A informação foi dada pelo Uol.
De acordo com dois integrantes do departamento principal ouvidos pelo portal, a conduta citada acima causa uma falta de conexão entre os dois times e inviabiliza a principal finalidade da categoria, que seria repassar jogadores para o elenco de Vagner Mancini.
Atualmente, o clube do Parque São Jorge gasta com o Sub-23 entre R$ 3 milhões e R$ 3,6 milhões anuais em salários. Jaça, homem de confiança do presidente Andrés Sanchez, esclareceu alguns números da categoria.
"O elenco do sub 23 tem atualmente 30 atletas no total, com seis no departamento médico e quatro sendo usados no sub-20. Hoje, só temos esses 30, os outros foram dispensados e alguns emprestados", afirmou.
"Nem sempre é o (departamento) profissional que indica, às vezes é a comissão técnica e captadores", comentou o diretor sobre como são escolhidos os atletas do Sub-23.
Diretor Jacinto Antônio Ribeiro, o Jaça, é o responsável pela categoria sub-23 do Corinthians
Reprodução/Internet
Especificamente sobre o contestado meia-atacante Diogo Vítor, anunciado na semana passada, Jaça disse que foi uma aposta do Timão. O jogador de 23 anos vai ganhar R$ 7 mil mensais.
"O Diogo Vitor foi considerado uma das maiores promessas. Chegou a jogar no profissional do Santos e teve problemas. Agora surgiu a oportunidade de ele vir de graça Fizemos exames e constatamos que nos últimos seis meses ele está limpo do problema, chegou com 89 quilos e já está com 80. Acreditamos que valeria a pena dar esta 'SANCHEZ' a ele", contou, brincando com o sobrenome do presidente Andrés.
Por fim, o episódio em que Diogo Vítor rebateu uma torcedora corinthiana nas redes sociais ao ser questionado sobre o peso também foi assunto com o dirigente.
"Não vi pessoalmente, mas, se for isso, ele está errado. No contrato que o jurídico fez, existem várias cláusulas que se ele pisar na bola o contrato será rescindido", concluiu.
