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Análise: Corinthians oscila e melhora no segundo tempo, mas é controlado pelo Sport

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Por várias vezes Danilo Avelar carregou a bola no ataque, cometendo erros técnicos; zagueiro não foi bem

Por várias vezes Danilo Avelar carregou a bola no ataque, cometendo erros técnicos; zagueiro não foi bem

Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

O Corinthians, que tantas vezes controlou adversários nessa década com e sem a bola, experimentou isso na noite desta quarta-feira, na Ilha do Retiro. Mesmo com mais volume no segundo tempo, o Timão em nenhum momento pareceu tirar o Sport da sua zona de conforto na derrota por 1 a 0.

Coelho até conseguiu uma imposição física maior no segundo tempo, roubando algumas bolas no ataque e preenchendo a área adversária. Faltou, porém, uma rapidez maior na transição para o Timão pegar o adversário ao menos descoberto na defesa, no 1 contra 1. A sobra foi constante na equipe pernambucana.

O primeiro tempo mostrou um Corinthians com organização semelhante ao do embate frente ao Bahia, trocando o chileno Ángelo Araos, suspenso, por Jô. O centroavante, referência que o time não tinha na semana passada, tinha a missão de empurrar a defesa adversária para trás e dar espaço para as pontas criarem.

Ele e Mateus Vital, que jogou como armador central, até conseguiram criar as situações para que isso acontecesse. Nem Otero nem Everaldo, porém, tiveram a velocidade necessária para surpreender um bem armado Sport. Cada linha vencida pelo Corinthians era rapidamente recomposta antes que o Timão conseguisse levar vantagem do desequilíbrio adversário.

A situação podia ser pior caso Avelar, em uma das suas incursões sem futuro pelo meio, tivesse sido expulso pela arbitragem. Tenho dúvidas, mas era passível de vermelho a solada do jogador. As carregadas de bola tanto dele quanto de Gil, aliás, nada renderam ao Corinthians, que só conseguiu ameaçar em um cruzamento para Jô e em um raro contra-ataque no qual Roni "achou" Jô, que ajeitou para Everaldo acertar a trave.

Na defesa, a equipe sofreu bem menos do que contra o Bahia, impedindo o Sport de entrar na área exceto por um lance de Patric. O problema foi que, com Xavier recuado, a frente da retaguarda ficou desguarnecida e propícia a chutes para o gol. Em um deles, bola na mão de Everaldo, pênalti e gol.

O segundo tempo mostrou um cenário de bola e campo para o Corinthians, mas pouca criação de gol. O Sport controlou as ações, impedindo as finalizações no chamado "funil" e foi gastando o tempo como quis. Coelho, visivelmente incomodado, mandou a campo uma alteração tripla: Ramiro, Cantillo e Léo Natel.

O trio melhorou a produção corinthiana e, fosse o árbitro Wilton Pereira Sampaio mais criterioso, teria ao menos conquistado um pênalti. Os lances de maior perigo, no entanto, não envolveram associação pelo meio ou finalizações dentro da área. Uma correção necessária para os próximos jogos da equipe.

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