Corinthians fecha primeira década do seu novo século multicampeão e de casa nova
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Por Tomás Rosolino
O Corinthians fez uma festa enorme para celebrar o seu centenário dez anos atrás, com o objetivo de ganhar mais um título brasileiro, levantar a sonhada taça da Libertadores e carimbar a campanha no Mundial de Clubes. Ainda que não tenha feito logo de cara, o Timão conseguiu tudo isso e muito mais nos dez anos que se passaram desde então.
Para se ter uma ideia, nos cem anos que antecederam o centenário alvinegro, o clube do Parque São Jorge conquistou 26 Campeonatos Paulistas, quatro Campeonatos Brasileiros, três Copas do Brasil e um Mundial de Clubes, além de outros torneios regionais. Marca respeitável, mas que parece facilmente batível se a média dessa década for mantida.
Desde aquele dia, já foram quatro Campeonatos Paulistas, três Campeonatos Brasileiros, uma Libertadores da América e um Mundial de Clubes. Em uma proporção praticamente impossível, o Corinthians chegaria a 2110 com 40 Estaduais, 30 Nacionais, dez Libertadores e dez Mundiais. Imagina?
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A projeção, é claro, não vai acontecer. É impossível um time Brasileiro construir uma dominância tão grande assim no Brasil, no continente e no mundo, ainda que o Paulista pareça até uma média alcançável.
Dentre as conquistas, é claro, destaca-se a Libertadores de 2012. Conquistada após uma série de decepções, na décima edição disputada pelo Timão, a taça veio para praticamente erradicar qualquer "zoeira" de torcedores rivais. De brinde, chegou de forma invicta e com direito a vitória sobre o Boca Juniors na decisão.
Outro tema frequente nas conversas entre corinthianos e torcedores de outros times foi a construção do estádio, batizado na segunda-feira como Neo Química Arena. Dono de um pequeno no início da sua história, o da Ponte Grande, e de outro há várias décadas, o Parque São Jorge, o Timão enfim alcançava o sonho de uma casa que comportasse a sua torcida.
Em reconstrução, o Corinthians tenta na próxima década manter um padrão invejável ao qual acostumou o seu torcedor nos últimos anos. Não será fácil, mas apoio, certamente, não vai faltar.