Reserva de Dida também foi fundamental contra o São Paulo em 1999; entenda
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Por Tomás Rosolino
![Maurício fez linda defesa nos minutos finais do duelo que será exibido na Band](http://cdn.meutimao.com.br/_upload/noticia/2020/06/07/mauricio-fez-linda-defesa-nos-minutos-finais-do_ld941w.jpg)
Maurício fez linda defesa nos minutos finais do duelo que será exibido na Band
Divulgação
A célebre imagem de Dida defendendo dois pênaltis de Raí está encravada na memória de quem viu, ao vivo ou na internet, o duelo entre Corinthians e São Paulo, pela semifinal do Brasileiro de 1999, que será reprisado neste domingo, a partir das 14h (de Brasília), na Band. O que muitos que assistiram ao embate não se lembram é a participação fundamental também do reserva do ídolo, Maurício.
Goleiro de longa passagem pelo Timão, sendo reserva de Ronaldo, Nei e Dida, além de titular na conquista do Campeonato Paulista de 2001, Maurício precisou ser acionado pouco depois que o titular praticou a defesa na segunda penalidade.
Raí, que correu para tentar pegar o rebote, pisou no joelho de Dida na disputa e abriu um corte no local. O camisa 12 corinthiano até tentou ficar, mas precisou ser substituído para os minutos finais da partida, que já estava nos acréscimos. Maurício, então, entrou em cena.
Dessa eu não sabia. Naquele jogo que o Dida pegou dois pênaltis do Raí, o Corinthians terminou a partida com Maurício no gol por conta de uma lesão do titular no lance da penalidade.
— Luis Fabiani (@luissfabiani) April 17, 2020
Aos 54 minutos do segundo tempo, ele fez isso aí... baita lance importante e pouco lembrado! pic.twitter.com/AnpTsxiNNb
Em meio à pressão do São Paulo pelo empate, o ex-corinthiano Souza, meia que chegou a jogar com Maurício, recebeu dentro da área, cortou para o pé direito e buscou o ângulo. O arqueiro, bem posicionado, conseguiu praticar linda defesa, mandando para escanteio e assegurando o triunfo corinthiano.
A intervenção, plasticamente tão bonita quanto os pênaltis pegos por Dida, colocou toda a pressão sobre o São Paulo no segundo jogo. Melhor tecnicamente, o Timão só teve o trabalho de aproveitar esse momento para fazer 2 a 1 e dispensar o terceiro jogo, regra do mata-mata naquele ano caso os times empatassem um dos duelos.
Nos seis confrontos que teve desse tipo, aliás, entre as edições de 1998 e 1999 do Brasileiro, essa foi a única vez em que o Timão conseguiu dispensar o terceiro embate.