Corinthians vê Pedrinho render mais R$ 21 milhões em apenas 68 dias; diretoria comemora
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Por Rodrigo Vessoni
Pedrinho deve se apresentar ao Benfica nos próximos meses; venda foi a maior da história do Corinthians
Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians
Quando Corinthians e Benfica-POR anunciaram em seus sites oficiais que a transferência de Pedrinho estava concretizada, o valor de € 20 milhões correspondia a R$ 105 milhões. Apenas 68 dias depois, essa mesma transação já está na casa dos R$ 126 milhões.
Uma incrível diferença de R$ 21 milhões entre aquela manhã de 11 de março e a manhã desta segunda-feira, dia 18 de maio. Tudo, claro, por conta da disparada da cotação do euro, que valia R$ 5,25 na batida do martelo e, agora, segundo sites de economia, está na casa dos R$ 6,33.
O Corinthians tem direito a 70% do valor total da transferência, pertencendo os outros 30% ao jogador e a seu empresário (Will Dantas). Vale lembrar que, da totalidade da transferência, será preciso ainda descontar valores referentes a impostos, comissões e até o mecanismo de solidariedade da Fifa (CSA e Vitória são os clubes em que Pedrinho atuou na base).
Pelo acordo, os portugueses pagarão esses € 20 milhões em quatro parcelas, sendo a primeira no mês de julho. Para aliviar a atual situação financeira, a diretoria do Corinthians antecipará essa parcela de julho e também a segunda parcela (do início de 2021) com uma instituição financeira.
Mesmo sabendo que tem seis acordos para honrar em moeda estrangeira, como mostrou o Meu Timão, o presidente Andrés Sanchez e os responsáveis pelo departamento financeiro comemoram a incrível valorização de Pedrinho nos bastidores do Parque São Jorge, ainda mais diante do atual cenário financeiro do clube. À Rádio Bandeirantes, Andrés chegou a dizer recentemente que o Corinthians fechará no azul devido à venda do prata da casa.
Em recente entrevista durante live do Meu Timão, o mandatário alvinegro não negou a importância da transferência do meia-atacante.
"O dinheiro é importantíssimo para acertar algumas contas pendentes e ter um suspiro mais para frente. Mas os bancos nesses tempos também estão difíceis, pedindo juros absurdos e estamos negociando. Não tem nada adiantado ainda", explicou Andrés.
