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António Oliveira analisa Igor Coronado de titular no Corinthians, mas exalta o coletivo

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Por Beatriz Maineti, Matheus Quintino, Rodrigo Vessoni, Victor Gomes

Elenco do Corinthians comemorando gol contra o Racing

Danilo Fernandes / Meu Timão

António Oliveira exaltou a partida feita pelo meia Igor Coronado na vitória do Corinthians sobre o Racing, do Uruguai, pela Conmebol Sul-Americana na última terça-feira. Apesar de não poupar elogios ao jogador, porém, o treinador pregou parcimônia em seu discurso sobre o jogador, e afirmou que o time não é representado apenas um atleta, mas sim pelo coletivo.

"Cada coisa no seu tempo. É evidente que hoje os holofotes vão estar sobre o Igor, mas acho que seria injusto para o restante daquilo que é o trabalho desenvolvido por uma equipe. Uns dias atrás era o Wesley, quando fez um grande gol contra o Fluminense, mas ele não consegue o jogo sozinho. Hoje o Igor fez um grande gol, mas também não consegue sozinho ganhar jogos. É um sistema, um conjunto de relações de jogadores que são todos determinantes, basta um falhar para por em caos tudo aquilo", afirmou o treinador em entrevista coletiva.

Igor Coronado foi responsável por marcar o terceiro e último gol da vitória do Corinthians por 3 a 0 sobre o Racing que garantiu a classificação da equipe em primeiro lugar do grupo F na Conmebol Sul-Americana. Depois de receber um bom passe de Breno Bidon, Coronado avançou pelo meio, driblou três adversários e bateu no canto, sem chance para o goleiro. Antes do gol, porém, já havia se destacado pela movimentação em campo.

Para António Oliveira, porém, o desempenho do meia-atacante, que atuou como ponta direita, potencializou toda a equipe, assim como ele próprio foi beneficiado pelo jogo coletivo. O treinador afirmou que não gosta de individualizar as partidas ao falar de um jogador específico, e exaltou a participação de todo o elenco na preparação para a partida.

"Não posso falar do Coronado porque aí tenho que falar do Garro, Bidon, Yuri, Wesley, Romero, Mosquito, Pedro Raul, Matheuzinho, Fagner, Raniele, Félix, Cacá, Gustavo Henrique, João Pedro, Caetano, Raul Gustavo, Giovane, Bidu, Fausto, Mana, Arthur, Ryan, Matheus Araújo. Eu não gosto de individualizar porque todos são parte importante. Quando vou preparar um jogo, aqueles não entraram e infelizmente não pude relacionar foram parte importante também. Queríamos ganhar, era ao objetivo, somos analisados pelo resultado. Vitória, classificação, jogadores às vezes levam pancada de forma injusta e merecem viver esses bons momentos", disse António Oliveira.

O treinador defende que as condiçõoes e estilo de jogo dos adversário influenciam nas escalações de sua equipe, e evitou cravar a titularidade de Igor Coronado. De acordo com o que acredita António Oliveira, é preciso elaborar uma estratégia para usufruir dos pontos fracos do oponente e anular habilidades e, a partir disso, encaixar os jogadores em um sistema de jogo.

"Eu sempre disse que olhamos para o adversário e fazemos uma análise sobre ele, os espaços que podemos usufruir e os espaços confortáveis do adversário que devemos retirar. Com base nisso, tentamos encaixar os jogadores dentro das características para atingir o objetivo. É tão simples quanto isso. O Coronado ajudou o Garro, mas também ajudou o Bidon, o Fagner, Matheuzinho, isso é uma equipe. Não é o Coronado ou Garro Futebol Clube, isto é o Corinthians. Somos todos importantes", explanou o treinador português.

Para exemplificar seu sistema de trabalho, António Oliveira falou sobre a dupla de zaga, Félix Torres e Cacá. O treinador exaltou a equipe defensiva e afirmou que não ter sofrido gols na partida demonstra, também, o crescimento da equipe, que deve oscilar. Para ele, porém, isso é normal, e é preciso compreender o trabalho realizado pelo adversário.

"Vocês viram o trabalho que Félix e Cacá desenvolveram hoje e passam ao lado do merecimento de elogiá-los, dentro de um avançado e extremo difíceis que eles têm? Mas só olhamos o espetáculo, uma coisa é ganhar 3 a 0 e outra 3 a 1, e eu não gosto de ganhar de 3 a 1. Quero ganhar de 3, 4, 5 a 0, e isso mostra cada vez mais a construção de uma equipe que vai ter avanços e recuos, não vai ser toda hora e vamos sofrer. As outras equipes jogam e temos que compreender isso. Não sabemos os problemas que as pessoas têm, elas são seres humanos e não reagimos todos os dias da mesma forma. A partir daí, a equipe, sob ponto de vista ofensivo, fez um jogo bom, poderia ter sido um bocadinho mais equilibrado em alguns momentos, porque os jogos se empolgaram demais e depois perceberam que estavam muito por cima do jogo", concluiu António Oliveira.

O treinador agora terá poucos dias para recuperar sua equipe, que já volta a campo no próximo sábado. O Corinthians receberá o Botafogo, às 21h, na Neo Química Arena, na retomada do Campeonato Brasileiro, que continua na sétima rodada.

Veja mais em: António Oliveira, Igor Coronado e Copa Sul-Americana.

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