Duilio vê ampliação da Neo Química Arena como uma necessidade, mas descarta retirada de cadeiras
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Por Ulisses Figueiredo e Vitor Chicarolli
Nesta quinta-feira, o Corinthians completou 112 anos. O Timão organizou um evento na Neo Química Arena para celebrar a data. Duílio Monteiro Alves concedeu entrevista e falou sobre uma possível ampliação do estádio em Itaquera. O presidente do clube alvinegro negou que retirar as cadeiras seja uma opção no momento.
“Em relação a cadeiras não (pretendemos retirá-las), temos um estádio maravilhoso, um estádio que fizemos um acordo muito importante com a CAIXA, com a Odebrecht a recuperação judicial foi aprovada por unanimidade, o juiz homologou, agora tem um prazo que tem que aguardar, para ver se alguém está contra, falando a língua popular. Temos que cuidar dessa parte porque temos um estádio para pagar. Mas claro que ficamos animados, e já trabalhamos com projeto para ampliação, sabendo que temos uma média de 35, 37 mil de público, incluindo jogos de segunda-feira, com frio. A Fiel é muito diferente”, falou o dirigente do Timão.
A Neo Química Arena foi inaugurada em 2014 e foi palco da abertura da Copa do Mundo que aconteceu no Brasil naquele ano. Na época, o estádio possuía duas arquibancadas móveis atrás dos gols e tinha a capacidade de cerca de 65 mil lugares. Após a competição, o Corinthians optou por retirar os setores e a casa alvinegra hoje abriga 48.234 pessoas.
Duílio Monteiro Alves destacou que é necessário uma ampliação da Neo Química Arena em algum momento. O dirigente disse que planos para aumentar a capacidade do estádio são discutidos, mas que é necessário fazer com responsabilidade financeira
“Trabalhamos em cima disso, mas com responsabilidade, fazer uma ampliação que não prejudique o clube, a parte financeira. Estamos fazendo planos com financeiro, marketing. É uma ideia, é uma necessidade, eu enxergo assim, daqui para frente, quanto mais o time estiver melhor teremos dificuldade de espaço. Hoje tem mais de 160 mil Fiéis Torcedores pagantes, então está nos planos, mas com muita calma, responsabilidade, não dar um passo maior que a perna para não sofrer”, finalizou o dirigente.
