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Técnico que trouxe Gabriel Pereira ao Corinthians analisa chegada do meia ao profissional

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Por Andrew Sousa e Lucas Faraldo

Gabriel Pereira vem treinando com os profissionais do Corinthians

Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians

Com o intuito de aumentar o elenco e dar espaço para destaques da base, o técnico Tiago Nunes promoveu quatro garotos nessa volta aos treinos do Corinthians. O principal destaque da lista é Gabriel Pereira, que empolga a torcida desde a excelente Copinha no início do ano. Para ajudar a Fiel a entender um pouco mais de quem é o atleta, o Meu Timão foi falar com quem o conhece bem.

Atualmente no Sub-20 do Botafogo, Marcos Soares foi um dos responsáveis por trazer o meia ao Sub-17 do Corinthians e o primeiro técnico do garoto no Parque São Jorge. Questionado sobre os motivos para trazer o então destaque do Guarani, ele ressaltou as qualidades de Gabriel.

"A gente tinha dificuldade no meio de campo pelo lado esquerdo, e a ideia inicial era plantar um segundo volante. A gente jogava 4-3-3 na época, e tinha dificuldade nesse setor. O vídeo que o Gabriel mostrou era interessante, de um jogador intenso, aguerrido, e muito técnico, estão a gente achou interessante, chamou atenção. Acabou que com a negociação concretizada ele jogo como segundo volante, meia mais solto em um 4-2-3-1, ele é polivalente e não a toa tem essa primeira oportunidade lá em cima", resumiu, em papo exclusivo - veja o vídeo na íntegra abaixo.

Ainda com 18 anos, Gabriel Pereira passa por uma série de transformações na carreira. Somente nessa Copinha, afinal, ele ganhou a titularidade na equipe de Coelho e, mais do que isso, em uma posição diferente: jogando pelo lado direito. Questionado se ele já está pronto para o profissional, Marcos ressaltou que as características do meia encaixam na filosofia de Tiago Nunes.

"Sou adepto, assim como o Tiago, de um jogo de ficar mais com a bola, e ele consegue reter a bola... não ficar e não passar ela para ninguém, não é isso, mas ele tem essa facilidade da condução da bola, soltar a bola no momento certo, e também é muito técnico com a perna esquerda, finaliza bem. Ele pode tentar finalizar mais perto do gol, tentar achar um passe, ou um pouco mais atrás tentar desarmar. Eu falei que antes umas duas semanas que ele ficou meio tímido, mas talvez um mês, com o novo time, novos companheiros, ideia de treino, e eu até brinquei com o outro Gabriel, falei 'será que a gente acertou?! Ele não está andando muito', mas de um hora para outra, no final desse primeiro mês, ele teve a oportunidade, jogou, e nunca mais saiu", analisou.

"Ele tem um bom nível de força, que vai ser melhorado com os treinos e convívio no profissional, ele tem uma grande visão de jogo, grande mobilidade para jogar no meio de campo, e provavelmente o Tiago goste bastante dessa característica dele, porque é algo que ele gosta, mobilidade nesse setor do campo. Ele tem muita coragem, e acho que isso tudo vai ajudar ele. Mas precisa ver, eu não estou no dia a dia, não sei a concorrência que ele tem, o que vai fazer ele jogar ou não.... mas dando tempo ao tempo ele pode chegar. O fato dele ser 2001 não deve ser problema, a gente tem um bom exemplo aqui no Botafogo, o Luís Henrique, que também era Sub-20 ano passado, é de dezembro de 2001, e hoje é titular absoluto da nossa equipe. Então é dar conhecimento e vivência para ele, para no momento certo dar a oportunidade para ele", completou.

E onde joga?

Com o histórico de versatilidade na base e ida para o lado direito na última Copinha, Gabriel tem sido tratado como esperança para uma posição carente no Corinthians: a ponta esquerda. Para seu primeiro treinador, porém, a função não favorece muito o futebol da promessa alvinegra.

"É possível, mas ele não é um jogador caracteristicamente para atuar de ponta. Por exemplo, ele jogou de ponta esquerda e direta para gente. Na direita ele tem mais facilidade, como meia também, puxando para dentro, que é uma posição que o Jadson jogou também no Corinthians. Por mais que seja destro, ele tem essa facilidade de sair da direita e ir para o centro do campo. Em algumas partidas ele atuou como ponta, mas não é a característica principal dele, mano a mano, velocidade, chegar e cruzar, né, que é o jogo do lateral. Mas em uma emergência, situação, ele pode tentar jogar ali. Talvez das quatro posições que ele jogou com a gente, seja a que ele tem menos facilidade, mas não que ele tenha dificuldades", finalizou.

Assista a entrevista na íntegra

Veja mais em: Corinthians Sub-20 e Base do Corinthians.

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