Entre os pilares da campanha heptacampeã brasileira do Corinthians, Pablo teve saída bastante conturbada do clube. Depois de negociação que se arrastou durante todo o ano, o defensor não renovou seu contrato e acabou ficando fora até mesmo do jogo que marcou a entrega da taça para o Timão. Mesmo com a dura decisão, o jogador, de volta ao Bordeaux, da França, nega qualquer mágoa com a diretoria alvinegra.

"Não guardo mágoa de ninguém, todo mundo sabe como eu sou. O futebol tem disso. Eu respeitei, sou um funcionário. Mas claro que ninguém concordou com isso. Respeito o presidente e sempre vou respeitar. Vou cumprimentar, vou falar. Vida que segue. Infelizmente aconteceu tudo isso. Mas vou levar as coisas boas que aconteceram no Corinthians", disse, em entrevista à Rádio Bandeirantes na noite desta segunda-feira.

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Mais do que esclarecer que não guarda ressentimentos, Pablo fez questão de deixar em aberto um possível retorno ao clube onde, segundo ele, viveu a melhor fase de sua carreira. Ao lado de Balbuena, o ex-camisa 3 alvinegro fez parte da melhor defesa do Brasileirão, com apenas 30 gols sofridos em 38 jogos.

"Sou muito agradecido pelo o que o Corinthians fez por mim. Foi o auge da minha carreira. Todo o atleta sonha ser reconhecido por uma grande equipe. Você sai na rua e a pessoa quer tirar uma foto, quer falar com você", afirmou.

"O Corinthians é uma grande equipe. Passei um ano espetacular. Um dia quem sabe, se o Corinthians também quiser, eu posso voltar e jogar novamente. No futebol acontecem várias coisas. Não teria problema nenhum", completou.

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