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Ex-diretor se lança candidato à presidência: 'Corinthians só não faliu porque Deus nos protege'

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Por Meu Timão

Romeu Tuma Júnior se lançou candidato à presidência do Corinthians para 2018

Romeu Tuma Júnior se lançou candidato à presidência do Corinthians para 2018

Reprodução

O cenário político do Corinthians ganhou um capítulo no mínimo inesperado nesta semana. Em entrevista ao site Yahoo! Esportes, o ex-diretor do clube Romeu Tuma Júnior se lançou candidato à disputa presidencial marcada para fevereiro de 2018.

Diretor de futebol do Corinthians nos anos de 1994 e 1995 e atualmente um dos conselheiros líderes da oposição, Romeu Tuma promete sair candidato numa espécie de terceira via. Os principais pré-candidatos, ainda não "oficializados", são Antonio Roque Citadini (oposição) e Andrés Sanchez (situação).

"Há muitos meses, a gente vem tentando construir uma unidade entre todos que são oposição no Corinthians, mas não se consegue. Então, um grupo de pessoas que escreveu um projeto de gestão com participação extremamente democrática decidiu ter um candidato próprio e me lançou para essa missão", declarou Romeu Tuma.

"Infelizmente, não houve acordo (com Citadini). Chegamos a conversar, debatemos sobre ideias, mas a ideia do grupo do qual faço parte é passar o Corinthians a limpo. Não vamos jogar absolutamente nada para debaixo do tapete, custe o que custar", completou.

No entendimento do ex-delegado que agora mira a presidência do Corinthians, é necessária uma "faxina" na gestão do clube para acabar com os escândalos que vêm sendo associados à imagem do Timão recentemente. Ele criticou a chapa Renovação & Transparência.

"É preciso gerir o clube com compromisso moral, ético e de responsabilidade, se não o Corinthians vai falir. Só não faliu ainda por causa da enorme massa de torcedores e porque Deus nos protege", afirmou.

Ponto polêmico

Na entrevista na qual se lançou candidato, Romeu Tuma abordou ao menos um ponto bastante delicado. No primeiro deles, falou sobre o pagamento das dívidas referentes à Arena Corinthians.

"Se o Corinthians for arcar com tudo o que está previsto, essa obra hoje já supera os R$ 2 bilhões. É uma dívida impagável. Não se trata de uma missão fácil, mas é preciso coragem para enfrentá-la. O que eu farei? Chamarei Caixa e Odebrecht para propor um acordo nos moldes do Corinthians e homologado na Justiça, no âmbito da Lava Jato. Ou eles vão querer a Arena de volta e devolver o dinheiro do clube? Vão fazer o que com as chaves e o estádio vazio? Afinal a Caixa não fiscalizou a obra e tem muito dinheiro de propina gasto ali, que o Corinthians não pode nem deve bancar.", argumentou.

Nota atualizada às 17h18 do dia 2/8/2017 com frases atualizadas do portal Yahoo! Sports

Veja mais em: Parque São Jorge.

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