O sábado deve ser de bom público na Arena Corinthians. Para a partida contra a Ponte Preta, às 19h, mais de 30 mil ingressos já foram vendidos. Apesar disso, nenhum dos torcedores presentes pôde comprar sua entrada para o setor Norte, interditado por punição do STJD. Após o prejuízo, o presidente alvinegro se mostrou insatisfeito com a decisão judicial e cobrou a Polícia Militar pela fiscalização.

"Eu não cuido da segurança do estádio. É a PM. Eu nem sei por que o clube é punido. Não podemos ter responsabilidade por 40 mil pessoas do estádio. A polícia não está lá? Por que eu sou punido? Mas é assim que funciona o tribunal desportivo. Como vou brigar? Que força eu tenho? Vou ficar na catraca revistando um por um. Não posso, nem devo", afirmou em entrevista ao Globoesporte.com.

O Timão foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por conta do uso de sinalizadores na partida contra o São Paulo. Além da interdição, o clube acumula uma série de multas na temporada por conta das ações da torcida - o prejuízo ultrapassa os R$ 150 mil. Por conta disso, um pedido já havia sido feito pela diretoria alvinegra. Somado a isso, a não abertura da venda de ingressos para o setor Norte representa perda de até R$ 214 mil - média arrecadada por partida.

Em resposta a cobrança do presidente do Corinthians, a Polícia Militar comunicou via nota enviada ao Globoesporte.com que atua em conjunto com o clube na revista e orientação para que os torcedores não utilizem os artefatos. Além disso, o órgão revelou já ter visto sinalizadores com trabalhadores terceirizados do estádio.

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