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Gabigol quase veio para o Corinthians em 2019 e eu, assim como a diretoria, não traria
Rodrigo Vessoni

Formado pela FIAM, trabalhou na Rádio Transamérica e, por 12 anos, no LANCE!. Neste momento, também é repórter da Rádio 9 de Julho, SP (AM 1600). Participa ainda, quando chamado, de programas na TV.

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Opinião de Rodrigo Vessoni

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Gabigol quase veio para o Corinthians em 2019 e eu, assim como a diretoria, não traria

Gabigol diante do Corinthians na Arena pelo Brasileirão 2019; atacante empatou o jogo quase nos acréscimos

Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Gabigol já fez 34 gols pelo Flamengo em 2019. É um dos destaques da equipe de Jorge Jesus que faz sucesso. E poderia, neste momento, estar no Corinthians...

É isso mesmo.

No início do ano, ainda com o futuro indefinido, o atacante e seu representante abriram negociação com o Timão. O diretor de futebol Duílio Monteiro Alves e o presidente Andrés Sanchez foram os representantes do clube.

Sabedores de que a Inter de Milão liberaria o jogador por empréstimo, os dirigentes iniciaram as conversas sobre luvas e salários.

Conversa vai, conversa vem... otimismo num dia, pessimismo em outro... mais perto numa manhã, mais longe na parte da tarde.

Outros clubes estavam na concorrência, entre eles, o Flamengo. O Corinthians sabia disso. Mas se manteve na disputa.

Até que chegou a mensagem definitiva. Era o fim do sonho corinthiano e a vitória flamenguista na disputa.

Uma mensagem via WhatsApp chegou ao celular de Duílio. O conteúdo trazia duas informações:

1) Agradecimento pelo esforço e dedicação do Corinthians na busca pelo jogador.

2) Os valores de luvas e salários de Gabigol no Flamengo: R$ 3,5 milhões de luvas, divididas em duas parcelas iguais + R$ 1,3 milhão de salário.

Não coube outra alternativa aos dirigentes do Corinthians: lamentar e agradecer ao representante do jogador.

Eu, na posição de Duílio e Andrés, faria o mesmo.

Como pagar tudo isso de salário para um jogador sem qualquer história no clube? Como trazer um jogador ganhando praticamente o dobro de um ícone alvinegro como Cássio? Pra mim, sem condição.

Repito: sem condição de pagar salários parecidos a jogadores antigos do clube ou a novos jogadores, eu também não entraria em leilão por Gabigol diante de números assim.

E você? O que faria? Pagaria esse valor todo para o ex-santista Gabigol?

Veja mais em: Diretoria do Corinthians e Mercado da bola.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Rodrigo Vessoni

Formado pela FIAM, trabalhou na Rádio Transamérica e, por 12 anos, no LANCE!. Neste momento, também é repórter da Rádio 9 de Julho, SP (AM 1600). Participa ainda, quando chamado, de programas na TV.

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