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Augusto Melo não entendeu a força de suas palavras como presidente do Corinthians
Rodrigo França

Jornalista com passagem pela TV Cultura. Realizando o sonho de trabalhar com o Corinthians.

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Augusto Melo ainda não entendeu a força de suas palavras como presidente do Corinthians

Coluna do Rodrigo Martins França Dultra

Opinião de Rodrigo França

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Augusto Melo ainda não entendeu a força de suas palavras como presidente do Corinthians

É hora de trabalhar em silêncio

Foto: Danilo Fernandes / Meu Timão

Atual presidente do Corinthians, Augusto Melo ainda não entendeu que cada palavra dita por ele vai ser minuciosamente repercutida nos maiores veículos de imprensa do país. Hoje, ele é o rosto de uma das maiores marcas do Brasil, quiçá do mundo.

Quando o nome de Elon Musk é falado, ligamos instantaneamente ao X (antes, Twitter) ou à Tesla. Se o Bill Gates dá alguma entrevista, ele é imediatamente relacionado à fundação da Microsoft. Com o Augusto Melo não é diferente. Hoje, ele é presidente do Corinthians e tudo o que disser será naturalmente vinculado à marca.

Augusto Melo é um torcedor, como a gente, mas agora ele deve agir como um dirigente. Gestão técnica não pode cometer erros amadores. Não se anuncia jogador sem ter o mínimo de base jurídica para isso, como foi o caso de Lucas Veríssimo, que se mandou para o Catar.

Nem entrarei no mérito da patifaria feita pelo jogador e seu empresário, Paulo Pitombeira, mas é importante destacar que, no mundo da bola, esse tipo de ação é extremamente comum. Augusto Melo não sabia. Ou parecia não saber.

O atual presidente do clube não pode simplesmente "acreditar na palavra" de um jogador ou empresário. Não é apenas a imagem do gestor que fica desgastada, mas também a de um clube altaneiro - como consta no próprio hino - e de seu torcedor. Esse mesmo torcedor sai na rua no dia seguinte e é obrigado a ouvir zoação de torcedor rival por causa de um erro amador de quem, na verdade, deveria blindá-lo.

A pergunta que fica é: Augusto Melo faria o mesmo em sua empresa? O erro cometido no Corinthians seria plausível no local onde os lucros são gerados a ele? A resposta, imagino, é não. E por que no Corinthians é diferente?

E a questão Veríssimo é apenas uma entre os já inúmeros engodos do presidente Augusto Melo. É preciso trabalhar em silêncio, como ele mesmo já falou. Ele não foi eleito para ser um novo Andrés Sanchez, mas sim para recolocar o clube que tanto amamos nos caminhos do sucesso.

Veja mais em: Augusto Melo e Lucas Veríssimo.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Rodrigo Martins França Dultra

Jornalista com passagem pela TV Cultura. Realizando o sonho de trabalhar com o Corinthians.

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