Neste domingo, o Corinthians foi relacionado com diversos jogadores criados na base e ficou apenas no empate contra o Athletico-PR , na Ligga Arena. Com diversos desfalques, António Oliveira parabenizou os jogadores do Timão pelo resultado conquistado e enalteceu os jovens que estiveram na partida.
“Parabéns ao esforço, entrega e compromisso dos jogadores que estiveram aqui presentes, que se entregaram por uma causa chamada Corinthians. Sabemos que todos os movimentos que têm girado em torno do Corinthians não nos passam ao lado, mas é evidente que nós tentamos focar e nos concentrar naquilo que conseguimos controlar. Hoje, aquilo que conseguimos controlar, fizemos e fizemos bem. Não saímos totalmente satisfeitos, porque vínhamos com o propósito de ganhar os três pontos”, iniciou o treinador na coletiva, após o fim do jogo.
“Jogamos num campo extremamente difícil de jogar, o adversário tirou muito vantagem por jogar numa grama completamente diferente daquela que nós estamos habituados. Mas a entrega, a crença, o acreditar até o fim, levou esses meninos a sorrirem no fim. Parabenizar todos esses meninos, alguns que estrearam esse ano no Brasileiro, um deles o Kayke. Acabamos por jogar com seis meninos da base, dois que fizeram e participaram do jogo e outros que também estiveram no banco. É sinal da vitalidade do clube e esses meninos sabem o que é o Corinthians. Comigo vão estar aqueles que querem estar no Corinthians e estão comprometidos no Corinthians. Quem não quiser estar aqui, não vai fazer falta nenhuma”, disse o português.
O Timão foi a campo com Matheus Donelli, Caetano, Breno Bidon e Wesley, e ainda contou com a entrada de Matheus Araújo, todos criados na base alvinegra e acostumados com o profissional. Porém, as novidades ficaram por conta das entradas de Kayke e Arthur Sousa na segunda etapa - campeões da Copinha que não vinham tendo oportunidade no time profissional - e da titularidade de Léo Mana após quatro meses .
A partida marcou um duelo equilibrado, com o Athletico pressionando na maior parte do tempo. Inclusive, a equipe da casa foi bem melhor na primeira etapa, mas caiu de desempenho no segundo tempo e viu o Timão criar oportunidades até o empate. O técnico alvinegro enxergou o resultado justo e ponderou as condições adversas ao Timão na partida, casos do gramado sintético, sequência de jogos e elenco totalmente desfalcado.
“Qualquer jogo no Campeonato Brasileiro é desafiante. Repara que uma sequência que tivemos, tirando o Atlético-GO e Juventude, com todo respeito que tenho por essas equipes, jogamos com o Athletico, jogamos com o Inter, jogamos com o Botafogo, jogamos com o Atlético-MG, jogamos com Red Bull Bragantino, num momento mais desafiante da história do clube. Eu não estive aqui anteriormente, mas provavelmente deve ser (momento mais desafiante) por todas as circunstâncias, que não vou mencionar. Mas tem sido um desafio, desafiante, fácil pleonasmo, mas ao mesmo tempo, apaixonante”, afirmou António Oliveira.
“Mas é importante saber que ao longo desse caminho é necessário termos o naipe de jogadores que nós não podemos contar desde o momento em que eu cheguei ao clube. Podemos falar sobre o Rojas, Paulinho, Cássio e Carlos Miguel. Isso tudo seguido. O próprio Raul Gustavo. Podemos falar do Maycon por lesão, o Fagner por lesão, Pedro Henrique por lesão, Palacios por lesão. O Félix Torres na seleção e o Romero na seleção. Todos são importantes e hoje os que estiveram aqui demonstraram que podem ser solução”, concluiu o treinador.
Vale lembrar que no começo do ano o Timão sofreu com uma reformulação geral no elenco com a saída de jogadores cascudos, exemplo de Renato Augusto, Giuliano e Gil. Agora, no meio do ano, mesmo com reforços contratados, o elenco é enxuto por causa de algumas saídas, no caso de Cássio e Paulinho, e de alguns desfalques de peso, seja por lesões, convocações à Copa América ou negociações com outros clubes.