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Torcida do Corinthians levanta faixa contra o racismo

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Trabalho importante!

Corinthians realiza palestras sobre antirracismo para jogadores da categoria de base; confira

Por Meu Timão

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A base do Corinthians vem passando por um trabalho socioeducativo realizado pelo clube há pouco mais de um mês. Os garotos do Terrão tem recebido palestras sobre antirracismos antes dos treinamentos, com o intuito de agregar conhecimento aos atletas.

O projeto foi uma iniciativa do NESP (Núcleo Educacional Social-Psicológico) do Corinthians, que aceitou o convite apresentado por Danilo Pássaro, historiador e torcedor do Timão. O ativista comentou que o não posicionamento dos jogadores com os casos de racismo no futebol começou a incomodar e que chegou na conclusão que a culpa não era dos atletas.

"Estava vendo esses casos de racismo e fiquei pensando: os jogadores não se posicionam. Todo mundo falava: "pô, jogador de futebol brasileiro é tudo ignorante, não se posiciona sobre pauta alguma." Eu disse: isso não é responsabilidade do jogador. Muitos não têm dinheiro para condução, não têm formação, família estruturada, acesso a boa escola. Quando ele realiza o sonho de ser jogador, ele só quer viver o sonho dele, dar uma casa para mãe, comprar um carro", disse Danilo ao ge.globo.

"A gente fica esperando do sujeito uma coisa que a sociedade nunca ofereceu para ele. Para mim, essa responsabilidade dos clubes, pegar os atletas desde a base e formá-los sobre tudo, sobre as pautas contemporâneas. Não é admissível ter jogador racista ou que assedia e estupra mulheres", prosseguiu.

Ao todo, as palestras já foram feitas em três categorias diferentes. Dois garotos presentes são os filhos do zagueiro Gil e do lateral Fagner, já que ambos atuam na base alvinegra. Os debates estão sendo visto como rentáveis, já que vários jovens indagam Danilo e dão exemplos de quando presenciaram um caso de racismo.

O jovem Kauê Buratti, de 13 anos, que atua como meia, comentou sobre esse trabalho realizado pelo Corinthians e destacou a importância deles terem esse tipo de conversa.

"É muito importante esse debate, ainda não somos tão maduros para saber as coisas, mas é uma base para a gente. Serve para a vida inteira", disse Kauê.

O NESP também aborda outras frentes com os jogadores do Corinthians, como machismo, xenofobia, dependência química e vários outros temas que são importantes para a formação.

"A gente acredita que estamos contribuindo nessa formação, envolvendo as famílias, e pensando em um cidadão crítico", disse a assistente social Regiane Cristina Ferreira.

"Os jogadores gostam muito. Conforme eles vão crescendo, a gente vai percebendo essa maturidade. Dois anos atrás, os atletas do sub-20 até se posicionaram numa questão que envolvia o combate à violência contra a mulher", completou a profissional que está no clube há 17 anos.

Veja mais em: Base do Corinthians.

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