Em meio a má fase dentro de campo, o Corinthians segue agitando o noticiário fora das quatro linhas. A Polícia Civil do Estado de São Paulo não encontrou provas que apoiassem as denúncias sobre suposto caso de lavagem de dinheiro no clube.
O caso havia sido aberto após pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) após três denúncias anônimas. O inquérito tinha como alvos: Duilio Monteiro Alves (presidente do Corinthians), Andrés Sanchez (ex-presidente), o conselheiro e candidato à presidência André Luiz de Oliveira, mais conhecido como André Negão, o empresário Fernando Garcia e o conselheiro Manoel Ramos Evangelista, o Mané da Carne.
As denúncias afirmavam que o grupo estaria realizando transações financeiras fraudulentas envolvendo jogadores, contratações e patrocínios. Segundo a Polícia Civil, no entanto, não foram identificados materiais relevantes para seguir com a investigação. O setor responsável pela investigação foi o de Investigações sobre Lavagem ou Ocultação de Bens e Valores do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC).
O relatório foi datado na última quinta-feira, dia 2, e enviado ao Ministério Público, que agora fica encarregado em determinar o arquivamento do caso ou não. A informação foi divulgada pelo ge.globo.
A investigação aconteceu às vésperas da eleição no Corinthians, que acontece no próximo dia 25, no Parque São Jorge. André Luiz Oliveira, um dos investigados, concorre ao cargo máximo dentro do clube, o da presidência. O candidato pertence ao grupo de situação.
Além da escolha do presidente para o triênio 2024-2026, os sócios do clube escolherão os 200 novos membros do Conselho Deliberativo.