Caso de sucesso no futebol feminino mundial, o Corinthians chega a 16 conquistas desde a reativação em 2016. Com tantos títulos, fica a dúvida se cada triunfo é "só" mais um. Para a diretora Cris Gambaré, porém, todos os troféus têm suas respectivas importâncias.
"Nunca uma taça é "só" mais uma. É sempre a taça. Essa daqui, na realidade, foi uma conquista mais à la Corinthians, né? Um pouco mais aguerrido, trabalhado. Como falamos: sangue no olho. Então essa taça, como todas as outras, tem uma grande história", avaliou.
Todos esses triunfos foram guiados dentro de campo por Arthur Elias, que passou a comandar integralmente a Seleção Brasileira ao fim da Libertadores. O treinador e a diretora formavam dupla nos bastidores para transformar o futebol feminino do Corinthians e agora Gambaré seguirá "carreira solo" no Parque São Jorge.
"É um projeto que já tem oito anos. Terminamos o ciclo do Arthur agora com oito anos, várias taças e conquistas. É um crescimento revolucionário na modalidade. Sabemos que a continuidade, o DNA do futebol feminino do Corinthians já foi criado e vai ser mantido, então agora é permanecer, continuar fazendo, deixando o legado dele e permanecendo com o futuro", apontou.
"Ainda temos campeonatos, temos uma semifinal e quem sabe uma final. Vamos buscar essa final. É um time que já está preparado, as meninas sabem disso, a comissão sabe disso, e é o mínimo que nós temos que fazer. É manter o trabalho que eles deixaram para nós, é isso que vamos fazer. O Corinthians não tem outro objetivo a não ser levantar taça", encerrou.
O primeiro teste de fogo do Corinthians sem o técnico será na reta final do Paulista. O Corinthians enfrenta o Palmeiras nos dias 4 e 12 de novembro, pela semifinal da competição. Se vencer, encontra São Paulo ou Santos na decisão. Vale destacar que ainda não há uma definição sobre o novo comandante das Brabas.