Na tarde da última sexta-feira, Mano Menezes, técnico do Corinthians, foi apresentado à imprensa no CT Joaquim Grava . Questionado sobre o momento de Yuri Alberto, o novo treinador alvinegro disse que ainda é cedo para fazer uma análise individual, mas citou um exemplo parecido que viveu com Paolo Guerrero.
"Eu não gostaria de individualizar muito análise por questões óbvias, os treinadores sempre valorizam as questões coletivas. A gente tem muitos jogadore jovens e com potencial, consigo vê-los atuando aí e hoje, logicamente, que passo a ver eles com outros olhos, com mais detalhes e, agora, vou conhecê-los pessoalmente. O que muda muito, na verdade, apontar caminhos e movimentos dos jogadores", inciou o treinador.
"Na época que cheguei aqui, o Corinthians jogava com três atacantes, colocava um jogador pela direita que era Romarinho, jogava Paolo Guerrero e jogava Emerson Sheik pela esquerda e o time tinha ganho tudo daquela maneira e isso era muito marcante. Só que como eu estava falando antes, chega em um momento que aquele sistema não funciona mais tão bem, os adversários marcam bem, te estudam e você tem que encontrar uma outra maneira. E o que eu fiz naquele momento foi deixar dois atacantes só e trouxe um jogador mais para o meio campo e passamos a jogar com dois volantes, dois meias, um bem misto que era Petros se eu não me engano no início", continuou.
Mano Menezes ainda ressaltou que estudou as formas que Guerrero atuou na Copa América pelo Peru e decidiu resgatar novamente para melhorar sua condição em campo. O treinador ainda reforçou que vai pensar exatamente como utilizar isso com Yuri Alberto.
"Tirei o Guerrero de ficar só jogando de costas e tomando pancada e tomava para caramba e gostou por que parou de apanhar. Eu tinha visto ele jogar uma Copa América pelo Peru. Então, resgatei essas informações, trouxe, sentamos, conversamos e desenvolvemos uma nova maneira de jogar a partir disso", prosseguiu.
"Nós vamos pensar no Yuri Alberto da mesma maneira, acho que ele já fez jogos melhores olhando de fora os últimos jogos. Às vezes é assim e o jogador perde um pouco da sua referência por circunstância de um jeito de jogar da equipe nova que ele chega, agora que se começa a retormar e as coisas entram no eixo de novo e vai crescer", afirmou.