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Cleidson Augusto Cruz, proprietário da Taunsa, em um dos camarotes da Neo Química Arena durante um jogo do Corinthians; clube ainda não recebeu quantia milionária

Reprodução/Instagram

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Escritório que defendia a Taunsa em ação do Corinthians pede rescisão contratual por inadimplência

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A disputa judicial entre Corinthians e Taunsa ganhou um capítulo à parte. O escritório de advocacia que representava a empresa nas ações que envolvem o clube pediu a rescisão de contrato sob alegação de falta de pagamento.

A petição enviada à 9ª Vara Cível de São Paulo, que o portal Meu Timão teve acesso, diz que a "Lopes Gonçales e Petito Sociedade de Advogados, representada por Fernando Cesar Lopes Gonçales, para defender os interesses de Cleidson Augusto Cruz (propritário da Taunsa) em face do Sport Club Corinthians Paulista... informa que RENUNCIOU aos poderes outorgados, conforme Notificação Extrajudicial e comprovante de entrega ora anexados".

A Notificação Extrajudicial citada acima, que o portal Meu Timão também teve acesso, diz que "vem através da presente formalizar que, em razão do substancial inadimplemento referente ao Contrato de Prestação de Serviço firmado entre a NOTIFICANTE e a empresa TAUNSA AGROPECUÁRIA LTDA...o NOTIFICANTE rescinde o referido contrato e eventuais outros que tenham sido firmados entre as partes, seja de forma expressa ou mesmo verbal".

O escritório de advocacia diz ainda que "...não sendo indicado novo patrono no prazo acima descrito, a NOTIFICANTE desde logo informa que procederá com a renúncia de todas as ações judiciais em que tiver sido constituída como procuradora das NOTIFICADAS, sem prejuízo do ajuizamento das ações competentes para o recebimento dos valores inadimplidos, com os acréscimos legais".

A notificação extrajudicial ainda traz os 14 processos dos mais diversos ligados à Taunsa que eram representados pelo escritório de advocacia, sendo alguns tendo o Corinthians como a outra parte.

Relembre a disputa Corinthians x Taunsa

O patrocínio entre Corinthians e Taunsa foi firmado em 2021 . O valor total seria de R$ 28,8 milhões, sendo R$ 20 milhões pela campanha de repatriação do volante Paulinho e outros R$ 8,8 milhões pelo patrocínio em si. O Timão nunca recebeu e suspendeu a parceria em abril de 2022 .

A ação movida pelo Corinthians iniciou em dezembro de 2022 . Na época, foi veiculado que a empresa teria que pagar, ao todo, R$ 26.728.857,50. Importante destacar que, mesmo com o calote da empresa, o clube alega estar pagando normalmente Paulinho.

Posteriormente, o valor foi modificado para R$ 24.728.857,50 referente aos encargos por Paulinho. Também foi acrescido R$ 1 milhão de honorários aos advogados do Corinthians, já os R$ 8,8 milhões por outras entregas foram cancelados (valor pode aumentar por juros e correções monetárias).

Em julho deste ano, a Taunsa acionou o Corinthians na Justiça para tentar reverter a ação e se livrar da dívida . A empresa alega que o Timão vazou à imprensa informações do contrato firmado entre as partes, o que descumpriria a cláusula de confidencialidade. O Corinthians, por sua vez, nega a alegação da Taunsa e usa como argumento erros monetários presentes nas matérias em questão.

Veja mais em: Diretoria do Corinthians, Processos do Corinthians e Ações de marketing.

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