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Preparador físico do Universitario, do Peru, no 65º DP de São Paulo

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Preparador do Universitario recebe suspensão por gestos racistas no jogo contra Corinthians

Por Meu Timão

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O caso do preparador físico Sebastian Avellino Vargas, do Universitario, ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira. O profissional, que foi flagrado fazendo gestos racistas na partida contra o Corinthians , na Neo Química Arena, foi suspenso por dez jogos pela Conmebol. A punição é válida para os jogos organizados pela entidade.

Segundo o ge.globo, o preparador peruano foi punido com base no artigo 15.1 do código disciplinar da Conmebol, que diz que: "qualquer jogador ou oficial que insultar ou atentar contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, tendo como motivos a cor da pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnica, credo, idioma, ou origem, será suspenso por pelo menos dez partidas ou por um período mínimo de quatro meses".

Vargas, vale lembrar, também responde a dois crimes na Justiça Brasileira . O primeiro por praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, com agravante de ter ocorrido em um evento esportivo, com punição prevista de até cinco anos de detenção.

O segundo é por promoção de tumulto, prática ou incitação de violência em eventos esportivos, com pena de até dois anos de prisão, conforme previsto na nova Lei Geral do Esporte.

Além disso, a Conmebol também anunciou nesta quinta-feira que realizou um acordo com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, para intensificar o combate aos atos antidesportivos nas competições.

O Corinthians venceu os dois jogos contra o Universitario e eliminou a equipe peruana. Na sequência, o Timão enfrentou o Newell's Old Boys e também conseguiu o triunfo nas duas partidas. Agora, a equipe comandada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo se prepara para enfrentar o Estudiantes, da Argentina, nas quartas de final da Copa Sul-Americana.

Relembre o caso

Sebastian Avellino Vargas, preparador físico do Universitario, do Peru, foi acusado por torcedores do Corinthians de cometer atos racistas após a vitória do time alvinegro por 1 a 0 sobre os peruanos, na Neo Química Arena, na noite do dia dia 11 de julho, no duelo de ida dos playoffs da Sul-Americana.

Devido a ausência do Jecrim (Juizado Criminal Especial) no estádio, o membro da comissão técnica foi encaminhado para a delegacia do 65º Distrito Policial na madrugada seguinte após a partida. Após depoimentos dos torcedores, ele foi preso em flagrante por injúria racial .

No dia 13 de julho, a Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de habeas corpus da defesa de Sebastian, que alegava que a prisão dele foi “desproporcional” . Na sequência, foram divulgadas as imagens das câmeras de segurança da Neo Química Arena que exibiam o profissional imitando um macaco para a torcida do Corinthians minutos antes de entrar no túnel do estádio.

No dia seguinte, o preparador físico negou que havia realizado gestos racistas e justificou que estava levantando os braços para recolher cones. Ele ainda afirmou que foi cuspido pelos torcedores e a atitude de encará-los se deu por questioná-los, conforme consta no trecho do relatório policial. No mês passado, no dia 20 de julho, a Justiça de São Paulo o tornou réu e, com isso, a liberdade provisória foi concedida ao profissional .

Veja mais em: Corinthians x Universitario de Deportes e Copa Sul-Americana.

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