O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, pediu para que os torcedores não repitam os gritos homofóbicos na Neo Química Arena no jogo contra o São Paulo, pelo jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil. O duelo tem data pré-marcada para dia 26 de julho . O mandatário disse ainda que já existe uma campanha de conscientização com os torcedores para que as atitudes não se repitam no estádio.
“Já falamos muito sobre isso. Lamentamos o que ocorreu, mas independente do jogo da semifinal a gente vem fazendo esse trabalho (para parar os gritos homofóbicos) há muitos anos. O Corinthians não admite esse tipo de preconceito e vem conversando com seus torcedores, tentando educar os torcedores para que isso não ocorra mais. Esse jogo é importante, primeiro em casa e a gente passando para uma final pode até ser prejudicado se classificarmos e jogarmos na nossa casa. A gente pede que a torcida não faça isso e vamos trabalhar o máximo possível, conversar com torcedores, esclarecer o máximo possível para que isso não ocorra mais uma vez e o Corinthians seja prejudicado”, disse Duilio em conversa com o Meu Timão, após justamente os sorteios dos mandos de campo da Copa do Brasil, no Rio de Janeiro.
O pedido do presidente ocorre para evitar novas punições para o clube. No último encontro entre os dois clubes, pelo Brasileiro, o jogo chegou a ser paralisado por conta de cantos homofóbicos que estavam sendo cantados pelos torcedores presentes no clássico. Como punição, o Timão não poderá contar com público em um jogo no Campeonato Brasileiro, sendo escolhido o duelo contra o Vasco, no dia 29 de julho, para o cumprimento da pena.
O objetivo do Corinthians em conscientizar os torcedores é evitar uma punição para a final da Copa do Brasil em caso de classificação para a decisão do torneio. Caso a torcida cante gritos homofóbicos no jogo de ida das semifinais da competição contra o São Paulo, pode jogar a partida da finalíssima sem torcida na Neo Química Arena, perdendo um enorme fator que ajuda o time em Itaquera.