Na última sexta-feira, o episódio de "Corinthians, Minha História" relembrou como o ex-zagueiro Jaú, tricampeão paulista, conseguiu quebrar a maldição da seca de títulos do Timão.
No capítulo, o historiador Fernando Wanner conta que o Timão vivia um jejum de títulos que durava 22 anos e oito meses. O ex-zagueiro Jaú, que era pai de santo do terreiro de São Jorge, convenceu Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians, a desenterrar um sapo que estava em algum lugar da Fazendinha. A maldição encerrou quando os ossos do sapo foram desenterrados - assista o vídeo completo abaixo.
"Foi campeão Paulista em 1937, 1938 e 1939. Tricampeão. Era o rei do do terreiro de São Jorge, ele evocava os orixás, o grande pai de santo do Corinthians Paulista. Quando o time do povo ficou 22 anos e oito meses numa fila infeliz de títulos do Paulistão, Jaú estava lá. Evocava os orixás. Foi ele que convenceu Vicente Matheus a desenterrar o maldito sapo que estava em algum lugar da Fazendinha, que ninguém acreditava, ou achava. Coube, numa noite de tempestade, entre raios e trovões ao lado de Vicente Matheus, abençoado pela chuva, desenterrar a ossada do sapo que almadiçoava o Sport Club Corinthians Paulista. Naquela noite, ele destruiu a maldição e quinta-feira, o Corinthians Paulista, com gol de Basílio, o libertador, foi campeão e a festa durou um mês. Salve Jaú! o poder negro corinthiano", narrou Fernando Wanner.
A partida em questão foi dia 13 de outubro de 1977, disputada no Morumbi, onde o Corinthians venceu a Ponte Preta por 1 a 0, com gol de Basílio, e conquistou o título do Paulista. O Timão terminou a competição com 72 gols marcados em 48 partidas.
Confira o vídeo completo do Corinthians
No #CorinthiansMinhaHistória de hoje, nosso historiador Fernando Wanner fala sobre o zagueiro Jaú, tricampeão paulista e um dos responsáveis por tirar a maldição da seca de títulos do Timão! 😯
— Corinthians (@Corinthians) June 16, 2023
Você sabia? 🤔
📹 Tiago Garcia e Rafael Brayan #VaiCorinthians pic.twitter.com/yrDB3skh52