A jogadora Tamires, do Corinthians e da Seleção Brasileira, revelou sua experiência de atuar tanto como lateral-esquerda quanto como ponta em campo. Em suas declarações, ressaltou a importância da versatilidade para um atleta, afirmando que é fundamental abrir a mente para diferentes cenários ao longo da carreira.
“A gente, como atleta, tem que ter a cabeça muito boa para entender como podemos crescer e evoluir. Aquele atleta que se limita a uma posição só é muito ruim e quanto mais você vai ganhando, você sabe jogar de lateral, você também joga de meia avançado, se você precisar de meia por dentro também tem esse recurso. Então, o atleta só tem a ganhar. E a vida do jogador nem sempre é com o técnico, isso abre sua cabeça para muitos outros cenários, até coletivamente”, falou a jogadora em participação no Podcast Flow Sport Club.
Tamires também comentou sobre a diferença entre atuar pela Seleção Brasileira, com a renomada técnica Pia Sundhage, e pelo Corinthians, sob o comando de Arthur Elias. Ela ressalta que essas duas experiências distintas agregam uma bagagem valiosa, e encara esse desafio como uma oportunidade de aprendizado contínuo.
“Com a Pia, eu sou uma lateral com aquele corredor A. Então, a Tamires tem que bater lá, atacar e voltar o tempo todo. Mas com o Arthur já é um pouco diferente, ele me põe no corredor B, para atacar no corredor B, para defender no corredor A. Isso só me dá bagagem e as coisas no futebol acontecem assim. Vou estar sempre preparada e eu me sinto desafiada a fazer, porque se ele está me dando essa responsabilidade é porque ele enxerga que eu tenho condições. Ontem (contra o Flamengo), por exemplo, eu joguei como meia aberta”, continuou.
Por fim, Tamires compartilhou seus planos para o futuro após sua aposentadoria no futebol. Além de agarrar oportunidades como comentarista esportiva, a jogadora pretende investir em seu desenvolvimento pessoal e profissional, realizando diversos cursos, entre eles um de gestão.
“Eu penso no meu pós-carreira, quero construir então as oportunidades que vêm, como comentarista, que é um desafio que eu nunca tinha feito e aceitei. Penso também em fazer um curso de gestão. Está bem difícil fazer qualquer curso antes da Copa do Mundo, porque a demanda está bem grande, mas depois eu quero pensar sim para abrir alguns ramos”, revelou a atleta corinthiana.