Durante a derrota para o Goiás por 3 a 1 neste domingo , o Corinthians voltou a sofrer com algo recorrente na temporada: a bola aérea. Dos três gols sofridos, dois foram de cabeça e a pressão cai justamente sobre os defensores alvinegros, que ostentam boa estatura. Após o revés, Gil analisou a dificuldade no quesito que a defensa vem tento e projetou o próximo embate da temporada.
"É difícil até de falar. Uma das coisas que nós somos mais fortes é nossa bola aérea. Agora o time tem que colocar a cabeça no lugar… como eu falei, nós sabemos que o Campeonato Brasileiro é difícil, jogar aqui contra a equipe do Goiás é muito difícil e agora é ir com tranquilidade porque na quarta-feira temos um jogo muito importante que pode definir nosso ano. Agora é tentar esquecer o quanto antes o jogo de hoje e trabalhar. Isso é o mais importante", desabafou o zagueiro.
Durante os 90 minutos, houve 21 disputas aéreas, com o Goiás vencendo 13 delas e o Corinthians oito. Individualmente, Gil venceu um dos quatro duelos que disputou e Balbuena quatro das sete disputas, conforme dados da plataforma SofaScore.
Indo para além do revés em Goiânia, o Corinthians já teve sua meta vazada 18 vezes na temporada. A média é de um gol sofrido por partida, sendo maior que os 0,88 da última temporada, por exemplo. Desse todo, dez surgiram de cruzamentos, sendo sete de bolas aéreas. Apenas nos últimos cinco jogos, quatro dos sete gols sofridos foram de cabeça.
Em contrapartida, dos 26 gols anotados nessa temporada, oito saíram da cabeça de jogadores corinthianos, representando 30,76% do todo.
Agora, o Corinthians precisa deixar isso de lado e se concentrar no jogo desta quarta-feira. Gil e companhia recebem o Remo, na Neo Química Arena, pelo jogo de volta da Copa do Brasil precisando rever o placar inicial de 2 a 0 para os paraenses. A bola rola às 21h30.