A Justiça de São Paulo decidiu que a Taunsa terá de pagar a sua dívida com o Corinthians três dias após receber a citação oficial do tribunal. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico nesta quarta-feira e cabe ao próprio clube do Parque São Jorge comunicar a antiga parceira no prazo máximo de dez dias.
De acordo com o documento, revelado pelo blog do Perrone, no Uol, o Timão tem a receber R$ 26.728.857,50, quantia que reúne tanto o dinheiro não pago pelo patrocínio quanto os juros que incidem sobre o processo. O processo foi acelerado porque o Corinthians apresentou uma carta de confissão da dívida por parte da Taunsa.
Agora, se tudo correr como o esperado, os alvinegros apresentam a decisão impressa a Cleidson Cruz, CEO da Taunsa, e este tem três dias para realizar o pagamento. Caso não dê certo a ideia de comunicação amigável entre as partes, levada pelo Corinthians desde o começo e endossada com a confissão, o processo ganharia novos capítulos.
A empresa tem como opção depositar 30% do valor de imediato e parcelar o restante da quantia em até seis vezes caso ache necessário, acrescendo ao valor mais juros e correção monetária. A expectativa do clube de receber o dinheiro ainda este ano parece cada vez menos provável.
A parceria fechada entre Corinthians e a Taunsa Group se deu no começo da temporada, com a empresa ficando responsável de arcar com os salários do volante Paulinho. No final de março, o grupo atrasou o pagamento e deixou a diretoria corinthiana "com o pé atrás". Uma semana depois, o clube tratou de suspender a parceria com a Taunsa , justamente pelo não pagamento dos valores acordados.
Apesar do não cumprimento realizado pela empresa com os salários de Paulinho, o Corinthians teve que assumir as despesas do jogador. O clube nunca deixou de pagar o valor mensal, deixando em dia suas obrigações. A princípio, a parceria entre as partes duraria até dezembro de 2023.