O Corinthians terá muita dificuldade para fechar com um treinador caso o mesmo queira mais de um ano de contrato. Tudo porque é tradição no clube não fazer um acordo com treinador que ultrapasse o atual mandato.
Duilio Monteiro Alves ficará sentado na cadeira presidencial até 31 de dezembro de 2023. A não ser que o atual mandatário quebre uma tradição e resolva encarar um desgaste político significativo no Parque São Jorge, o próximo treinador também assinará até 31 de dezembro de 2023.
Tiago Nunes, por exemplo, acertou com o Corinthians no fim de 2019 e assinou apenas até 31 de dezembro de 2020, mesma data do término do mandato de Andrés Sanchez como presidente.
Apesar de não ter nenhum impeditivo oficial no Estatuto do Corinthians, Andrés não quis comprar a briga por Thiago Nunes, por exemplo. Duilio tende a agir da mesma maneira, mantendo assim a tradição do clube.
A informação que circula nos bastidores é de que o Fortaleza, por exemplo, ofereceu dois anos de contrato a Juan Pablo Vojvoda, além de um substancial aumento salarial. Esse tempo maior de vínculo é um atrativo que o Corinthians terá apenas se Duilio resolver comprar diversas brigas internas no Parque São Jorge.
Em tempo: esse período de um ano de vínculo não foi problema para Vítor Pereira. Ao contrário. O português fez questão que o contrato tivesse apenas um ano de duração para que, em caso de não adaptação, pudesse deixar o clube (e vice-versa).