O Corinthians chegou a um acordo com o volantes Renê Júnior e Paulo Roberto para encerrar uma ação movida pelos atletas contra o clube. As informações foram divulgadas pelo GloboEsporte.com.
No caso de Renê Júnior, do valor acordado em R$ 2,6 milhões, R$ 1,96 milhão será pago em 39 parcelas. Os outros R$ 635 mil, referente ao FGTS, deve ser depositado até o final deste ano. Em janeiro , o volante cobrou R$ 8,3 milhões pelo não pagamento de parte do salário, parcelas do 13º, FGTS e indenização por assédio moral (por ter treinado separado dos companheiros de equipe).
O clube também arcará com R$ 200 mil pelos honorários advocatícios dos advogados Filipe Souza Rino e Thiago Souza Rino, que defenderam Renê Júnior.
Os mesmos advogados, inclusive, defenderam Paulo Roberto, que cobrou R$ 1,25 milhão do clube por um mês de salário atrasado , direitos de imagem, um ano de FGTS não recolhido, o 13º salário de 2019, o terço das férias de 2019, além de multas da CLT e honorários.
Paulo Roberto aceitou receber R$ 485 mil em 24 parcelas, até maio de 2023. Além disso, o Corinthians terá de depositar R$ 147 mil de FGTS até o fim do ano.
Paulo Roberto chegou por empréstimo em 2017 e, em 2018, o Corinthians adquiriu 50% dos direitos do jogador por R$ 500 mil, assinando por mais dois anos. O atleta foi emprestado ao Fortaleza. Já Renê Júnior, hoje sem clube, chegou ao Timão em 2018 e atuou em apenas 13 partidas, marcando um gol antes de ser emprestado ao Coritiba. O volante passou por três cirurgias sob contrato com o clube.