Na tarde desta segunda-feira, Duilio Monteiro Alves tomou posse como novo presidente do Corinthians. Eleito no último mês de novembro, o agora mandatário também anunciou sua diretoria, com o ex-presidente Roberto de Andrade e Alessandro Nunes.
Para o jornalista Juca Kfouri, a volta de caras conhecidas e a ligação de todos com Andrés Sanchez mostra que a gestão não terá grandes mudanças.
"É a sucessão do Andrés Sanchez. Eu não sei que tipo de compromissos há, eu sei que o Andrés Sanchez promete absoluto distanciamento do clube, quero ver se cumpre, porque ele havia também prometido absoluta posição inflexível em relação a nunca mais ser presidente do Corinthians e voltou a ser presidente do Corinthians. Sempre há uma justificativa, ‘tem que cuidar da arena, por isso voltei’. É como aquele cara que promete não ser candidato à reeleição, mas os apelos são tantos que ele acaba topando", disse o comentarista, pouco antes da cerimônia de posse, em podcast da UOL.
"Fala-se que o diretor de futebol, o homem forte do futebol será o ex-presidente Roberto Andrade (o que acabou sendo confirmado), aquele que disse que atrasar salário é uma coisa absolutamente natural, que é como você dever no supermercado, 'uma coisa normal'. Eu fico pensando, eu jamais devi no supermercado. Eu não espero nenhuma novidade em termos de gestão, acho que vai ser aquilo, já há elementos da oposição ferrenha compondo para assumir a vice-presidência jurídica (também se confirmou, com Herói Vicente), enfim, aquela coisa de sempre, das pessoas que se utilizam do Corinthians e não trabalham pelo Corinthians", completou.
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Juca Kfouri também comentou as últimas declarações de José Colagrossi Neto, que assumiu o marketing e a comunicação, projetando colocar o Timão entre os maiores clubes de futebol da América do Sul.
"Não espero grandes novidades e até quero registrar que a promessa deste Colagrossi de fazer do Corinthians o maior clube da América do Sul já é uma diminuição em relação ao que prometia Andrés Sanchez, que prometia colocar entre os três maiores do mundo. Ali por volta de 2012 ele fez essa promessa que no máximo em cinco anos o Corinthians estaria entre os três maiores do mundo e veja você que passou aí algumas rodadas deste ‘Covidão' lutando para não cair para a zona do rebaixamento", concluiu.