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Corinthians, hoje, sobreviveu da qualidade individual de Cássio, Gil e Jô

Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

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Análise: Corinthians fica num 'limbo' de ideias e segue salvo pela qualidade dos seus líderes

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O Corinthians, hoje, está em um "limbo" de ideias. O time tenta marcar pressão, tenta sair jogando por baixo, mas parece sempre inclinado a voltar a bola para a sua defesa do que tentar atacar o adversário. Com pouca iniciativa para arriscar, em qualquer lugar do campo, o time transforma a tentativa de mudança de mentalidade em algo praticamente impossível.

O primeiro tempo mostrou o Corinthians com uma tática semelhante à da quarta-feira, com Ramiro pela esquerda e Mateus Vital pela direita. A diferença é que, em vez da marcação forte no meio-campo e definição rápida, o Grêmio gosta mais de ter a bola do que o Atlético-MG, aproveitando toques curtos na entrada da área.

Foi dessa forma que a defesa corinthiana acabou envolvida diversas vezes até os 20 minutos, com o Grêmio entrando como queria na área. Sorte para o Timão que a única jogada de maior perigo foi uma cabeçada de Pepê defendida por Cássio.

Nesse e em outros lances, porém, ficou claro o desacerto de Sidcley com o modelo de jogo: ele não conseguia pressionar com os companheiros nem recuar para montar a linha de 4 defensores, principal ideia de Fábio Carille, por exemplo. Dessa forma, seu lado era sempre o mais descoberto.

Na frente, Nunes logo trocou Vital e Ramiro de lado. Pouco depois, o armador se machucou e deu lugar a Araos, atleta que se movimenta mais e ajudou o time a criar espaços. Ainda assim, o único lance de perigo saiu de uma jogada individual de Sidcley, em pênalti de Kannemann sobre Jô ignorado pela arbitragem.

A volta para a etapa final mostrou um Corinthians mais seguro na defesa e até efetivo na pressão na saída de bola gremista. O problema é que, mesmo quando forçava o erro, o time não conseguia aproveitar a defesa desajustada do adversário. Além de faltar velocidade, a primeira opção de passe, de segurança, sempre é para o lado/para trás.

Sem a possibilidade de corrigir isso, Tiago Nunes acertou ao colocar Ruan Oliveira, um meia que busca mais o jogo do que Luan. A opção por um passe melhor no meio e um atleta de velocidade pelas pontas, porém, veio só aos 45 minutos, mostrando que o time estava satisfeito com o empate.

Os lances de maior perigo saíram em algum giro ou presença de área de Jô, enquanto Gil e Cássio corrigiram as inúmeras falhas defensivas. Sorte do Corinthians de ter tanta qualidade nos seus líderes, mas será preciso muito mais para sonhar com algo no Brasileiro.

Veja mais em: Cássio, Gil, Jô e Campeonato Brasileiro.

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