O estafe de Rodriguinho quer a transferência do jogador para o Fenerbahçe de qualquer forma. Após rechaçar a primeira oferta dos turcos, de 4 milhões de euros (cerca de R$ 14 milhões), a diretoria do Corinthians vem sendo pressionada nos bastidores para liberá-lo.
A pressão está sendo feita de duas maneiras. A primeira é em relação a sua renovação contratual, que segue arrastada desde o ano passado. Os dirigentes foram informados que, em caso de resposta negativa ao Fenerbahçe, a continuidade do seu vínculo só acontecerá mediante a um substancial aumento salarial, mais do que o dobro do que recebe neste momento no clube.
A segunda é a da possibilidade de simplesmente não abrir nem a possibilidade de renovação do contrato, que termina no dia 31 de dezembro. O estafe do meia, então, assinaria um pré-contrato com outro clube em julho deste ano como autoriza a lei. Ao término do vínculo, o jogador deixaria o Parque São Jorge de graça, a custo zero.
O meia, que estava com a Seleção Brasileira, retornou ao treinamentos do Corinthians nesta sexta-feira. Rodriguinho, porém, não foi a campo com o grupo alvinegro e permaneceu na parte interna do CT. O jogador está tratando um incômodo na região do joelho.
Vale lembrar que o Timão tem 50% dos direitos econômicos de Rodriguinho - restante pertence a Capivariano (40%) e América-MG (10%). Caso resolva aceitar a oferta de 4 milhões de euros (cerca de R$ 14 milhões), o Alvinegro ficaria com R$ 7 milhões. Um valor pouco superior ao que pagou por seus direitos em 2013 do América-MG, por R$ 4 milhões.