O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, negou que a saída de Oswaldo de Oliveira tenha sido motivada por motivos políticos. Ainda assim, admitiu que a demissão pode ajudá-lo na luta contra o impeachment protocolado por conselheiros do clube.
"Se todo mundo está contra o Oswaldo e eu tiro o Oswaldo, acho que vou agradar as pessoas. Mas não estou tirando o Oswaldo para agradar os outros. Mas se isso também contribuir, ótimo", declarou, em entrevista concedida no Parque São Jorge, nesta quinta-feira.
Roberto de Andrade, que há poucos dias bancava a permanência de Oswaldo de Oliveira para 2017, mudou de ideia em meio à pressão que sofreu de conselheiros de oposição e situação após o término do Campeonato Brasileiro. O Corinthians ficou fora da zona de classificação à Libertadores.
No que diz respeito ao processo de impeachment em meio ao momento turbulento que o departamento de futebol vive - troca de comissão técnica e necessidade de reformular o elenco -, Roberto de Andrade disse estar tranquilo e capaz de trabalhar no planejamento do Corinthians para a próxima temporada.
"Política a gente sabe que, apesar de pedirem o impeachment, minha defesa já foi entregue na Comissão de Ética. Eu estou muito tranquilo, porque sei que não cometi nada de errado. Está tudo documentado", afirmou.
"Sabe-se que nunca é bom (ser alvo de um processo de impeachment). Mas não posso esperar essa definição para trabalhar pelo Corinthians", completou.