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Roberto de Andrade pede média de público maior para aumentar capacidade da Arena Corinthians

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

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Casa cheia

Roberto de Andrade cogita aumentar capacidade da Arena, mas pede média alta

Por Meu Timão

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O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, não vê necessidade de aumentar a capacidade da Arena num futuro próximo, mas cogita a ideia. Ciente de que o Timão jogou com "casa cheia" em boa parte da reta final do último Campeonato Brasileiro, o dirigente argumentou ainda não ser o momento para promover uma ampliação no estádio, mas afirmou que, caso a média de público siga em crescente, a ideia pode se tornar realidade. Atualmente, segundo o próprio mandatário, há cerca de 50 mil lugares à disposição.

"Hoje nossa média de público no ano foi de 34 mil. Enquanto essa média não atingir a capacidade do estádio, está dizendo que não precisamos aumentar a capacidade do estádio. Hoje temos uma capacidade de 50 mil lugares, por conta da retirada de cadeiras, então a hora que tivermos média de 48, 49 mil, vai sinalizar que precisamos de mais lugares. Enquanto está em 34 mil (a média), não precisamos de mais lugares", explicou, nesta quarta, durante participação no programa Jogo Aberto, da TV Band.

"Nem seria necessário fazer as arquibancadas móveis, porque toda a estrutura do estádio foi feita para suportar uma arquitetura de cimento caso a gente queria aumentar", completou, citando as arquibancadas utilizadas durante a Copa do Mundo e depois descartadas.

Para a temporada de 2016, Andrade promete promover novas ações que levem mais torcedores à Arena Corinthians. O último treino do ano passado, por exemplo, aconteceu no estádio alvinegro e teve presença de torcedores. O planejamento é repetir esse esquema e, assim, permitir que mais pessoas conheçam o local.

"Ano passado fizemos algumas ações, que espero repetir esse ano, de levar alguns treinos para a Arena. Nós cobramos recentemente três garrafas de água para ajudar as pessoas que tiveram problema com a barragem daquela cidade de Minas Gerais [Mariana]", lembrou.

"São pessoas que vão à Arena porque querem conhecer a a Arena. Apesar de ser um treino, os jogadores estão lá, e o torcedor consegue ir ao banheiro que o amigo falou que é fora de série, consegue andar, comer um lanche, tomar um guaraná no estádio, levar seu filho. Isso tudo com o valor de três garrafas da água. Queremos aumentar isso esse ano para poder levar ao estádio as pessoas que não têm condições de estar num jogo de futebol", acrescentou.

Por fim, vale destacar que em momento algum o presidente alvinegro citou a possibilidade de diminuir o preço dos ingressos (nem mesmo do Setor Oeste, que em poucas ocasiões foi visto completamente cheio). Na opinião de Andrade, trata-se de um "problema de ordem social".

"O projeto da Arena privilegiou bastante o lado Oeste, que é o mais caro, vamos dizer assim. Em contrapartida, você tem o Norte e Sul, que são os valores de ingressos menores. Se esses dois fossem maiores, encheríamos esse e talvez esvaziássemos os outros. Então é um problema de ordem social. Tem quem quer ir ao jogo, mas não tem quem possa pagar", comentou.

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