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Fabio Santos era o batedor oficial de pênaltis

Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

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Como em 2012, Timão perde lateral e líder do grupo no início da disputa da Libertadores

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Na disputa da Libertadores da América em 2012, ocasião que conquistou o primeiro título e de forma invicta, o Corinthians sofreu uma baixa importante logo no início da competição: o lateral-direito Alessandro, capitão e líder do grupo, tinha problemas musculares sérios e não teria condições de jogo. Fora por tempo indeterminado, o agora coordenador de futebol não tinha um reserva que passasse confiança ao torcedor. Weldinho, opção imediata, não agradava. Edenílson, volante de origem, acabou ganhando oportunidade.

Por algum tempo, Alessandro chegou a perder a posição quando recuperado. Edenilson vinha bem e na meritocracia do técnico Tite seguiu atuando. Foi quando, então, o polivalente volante-lateral-meia e tudo o que o treinador precisava se contundiu e "devolveu" a vaga ao capitão que logo depois levantaria a taça.

Já em 2015, Tite novamente perde o jogador referência do grupo. Ainda que não seja o "capitão dos capitães", já que o técnico promove o rodízio da braçadeira, Fábio Santos é a voz mais forte e influente do grupo. Experiente, multicampeão e com muito tempo de casa, sempre orienta os companheiros, passa tranquilidade, além de já há algum tempo viver uma fase extremamente regular, principalmente no setor defensivo. Em "estado de graça", o camisa 6 vem marcando gols em cobranças de pênaltis com extrema categoria. Sem a presença do jogador, Jadson passa a ser o nome das penalidades alvinegras.

Prestes a realizar uma atroscopia no joelho direito, Fábio abre vaga para o reserva imediato Uendel. O camisa 13 chegou a agradar a torcida no início da temporada 2014 com o desempenho ofensivo, mas deixou a desejar na marcação falhando em diversas oportunidades. O substituto imediato do novo titular passa a ser Guilherme Arana, 17 anos, revelação da base alvinegra.

Outra história que remete ao passado e pode criar uma nova coincidência, é um retorno antecipado do lateral. Em 2011, quando o técnico Tite era pressionado e corria risco no cargo, Fábio foi chamado às pressas para compor o banco no clássico contra o São Paulo, no Morumbi. Com o ombro lesionado, entrou em campo ainda no início da partida após contusão do zagueiro improvisado Leandro Castan. Desde então, o camisa 6 tem muita moral com a torcida.

Ao total, Fabio Santos vestiu a camisa alvinegra 205 vezes e marcou 13 gols. Conquistou o Brasileirão (2011), Libertadores da América e Mundial de Clubes (2012), Recopa Sul-Americana e Paulistão (2013).

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