Post de Ligia no fórum "Bate-Papo da Torcida" do Meu Timão

Querido André! Parabéns. Que dissertação, maravilhosa cheia de sentimentos, de verdades e poética ao mesmo tempo. Me fez lembra da poesia de cordel cheia de sentimentos verdadeiros. Obrigada por ter lido seu tópico. Beijos Mil!

Em resposta ao tópico: "Sobre ídolos, lobos e Corinthians!"

Na minha história como torcedor apaixonado pelo Corinthians tive o prazer de ver: Neto, Casagrande, Viola, Marcelinho Carioca, Rincón, Ricardinho, Luizão, Vampeta, Ronaldo (o goleiro), Ronaldo (o centroavante) e mais recentemente Emerson e Guerrero.

Meu pai, teve o imenso prazer de ver Rivellino (aquele que considera o maior jogador da história do Timão), Sócrates, Vladmir, Luizinho, Baltazar e todos esses que descrevi acima.

Com todos eles tive uma história e todos representaram um momento mágico da minha vida. Lembro-me de jogos, de glórias, desesperos, tristezas. Isso é o que faz um torcedor ser quem é.

Todos eles passaram. Só uma coisa ficou para a minha alegria: o Corinthians!

Com muitos dos meus ídolos eu chorei, gritei. Me decepcionei mais tarde ao ver que eles descumpriram a promessa de ser o que se dispunham a ser: eternamente jogadores do Corinthians, seja por dinheiro, por aposentadoria ou para ir para um outro rival.

Os ídolos nascem do coração das torcidas, mas jamais apagam aquilo que nasceu na alma, que é o nosso Timão.

Seja ele o jogador que for, ele tem de manter o imenso respeito ao manto. Outros ídolos virão e, do mesmo jeito e mesma intensidade, choraremos, gritaremos de alegria por outras conquistas, outras derrotas. Isso porque há apenas uma constante: o Corinthians. Ídolos são variáveis. São ocos, morrem com o tempo, sem, no entanto, desmancharem-se no passado.

Pode o Guerrero ir para qualquer outro clube. Ele não será menos campeão do Mundo. Nem marcará outro gol na final do mundial contra o Chelsea.

O Marcelinho Carioca até hoje está fazendo aquele gol do meio-de-campo contra o Palmeiras, em 1995. Até hoje tem cabeceado aquela bola para o fundo do gol do Cruzeiro, em 1998. Essas imagens não saem da minha cabeça.

Nós próprios passaremos. Tudo na vida é fugaz. Tudo é passageiro: George Harrison já disse – “O nascer do sol não dura o dia todo... Nem o pôr do sol dura para sempre”. O que é eterno é o Corinthians. E eterno será o meu amor por esse time enquanto eu viver.

Então, Guerrero, se tiver que ir embora, que vá. Obrigado. Deixe a nove para um novo herói!

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